Greve: Obras do Dnit continuam, mas sem fiscalização

Otavio Junior "Greve é por tempo indetermindado" (Foto: Portal Infonet)

As obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), que estão em andamento, continuam, porém sem fiscalização dos engenheiros.  O movimento é nacional e em Sergipe 30 engenheiros estão parados. A categoria está em greve desde o último dia 25 de junho.

O representante do comando de greve do órgão, Otávio Junior, voltou a reafirmar as reivindicações da categoria e ressaltou que os serviços, como, autorização especial de trânsito e as fiscalizações das obras continuam paralisadas.

“Desde o último dia 25 de junho que estamos parados. Queremos a reestruturação do órgão, equiparação salarial com as agências. Os principais serviços como, a emissão da autorização especial de trânsito e as fiscalizações das obras estão paralisados. A greve é por tempo indeterminado e a adesão está em todo o país”, disse Junior.

Para o superintendente regional do Dnit em Sergipe, José Otávio Ferreira Soares, a paralisação dos engenheiros é valida, entretanto prejudica o andamento dos serviços no órgão. “Eles estão reivindicando especialmente uma reestruturação de carreira, nivelamento de salário que possui uma defasagem de cerca de 40%. Quem sofre é o usuário final porque há contratos para serem feitos e mais uma série de coisas que acabam sofrendo com os efeitos da greve. As obras que estão em andamento estão sem a fiscalização e sem medição, portanto, a presença do profissional é fundamental.

Liminar

Servidores continuam parados

De acordo com informações da A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), uma medida cautelar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) exige retorno de 50% dos trabalhadores para executar serviços considerados essenciais. Contudo, a assessoria jurídica deve buscar uma audiência já na próxima semana com a ministra Eliana Calmon do STJ, responsável por assinar a medida cautelar que obriga o retorno de 50% dos servidores do Dnit em greve.

“Enquanto isso, a Condsef vai encaminhar um ofício ao diretor do Dnit solicitando que o departamento formalize quais são os setores considerados pelo governo como “serviços essenciais” para que os servidores possam cumprir as exigências da medida cautelar enquanto recorrem da decisão. Vale lembrar que a lei que rege critérios para as greves no setor privado estabelece a manutenção de no mínimo 30% dos serviços essenciais em funcionamento”. (Sic).

Por Eliene Andrade

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