Grito dos Excluídos reúne entidades sindicais no Centro de Aracaju

A manifestação, que ocorre tradicionalmente no Dia da Independência do Brasil, teve início na Praça da Catedral Metropolitana e percorreu a Avenida Barão de Maruim, após o desfile do primeiro bloco de escolas.

Grito dos Excluídos reúne entidades sindicais no Centro de Aracaju (Foto: Iracema Corso/ CUT/SE)

Movimentos sociais e entidades sindicais realizaram neste domingo, 7 de setembro, mais uma edição do Grito dos Excluídos e Excluídas no Centro de Aracaju. A manifestação, que ocorre tradicionalmente no Dia da Independência do Brasil, teve início na Praça da Catedral Metropolitana e percorreu a Avenida Barão de Maruim, após o desfile do primeiro bloco de escolas.

Com o mote “Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia”, a 31ª edição do protesto cobrou moradia digna, reforma agrária, redução da jornada de trabalho sem redução salarial, revogação das reformas Trabalhista e da Previdência, além de políticas para a população em situação de rua e a taxação das grandes fortunas. Também foi destacada a luta contra o arcabouço fiscal, a Reforma Administrativa e a escala de trabalho 6×1.

Roberto Silva, presidente da CUT/SE (Foto: Iracema Corso/ CUT/SE)

Entre os eixos centrais da manifestação, os organizadores denunciaram a criminalização do movimento sindical em Sergipe. Durante o ato inter-religioso que abriu a programação, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Roberto Silva, também destacou a importância do Grito dos Excluídos em defesa da democracia.

“O 7 de setembro deste ano tem um simbolismo ainda maior, pois acontece no momento em que o Supremo Tribunal Federal julga os responsáveis por tentar um golpe contra o Estado Democrático de Direito. Se estavam dispostos a atentar contra o presidente da República e ministros do STF, imagine o que fariam com lideranças sindicais, sociais e estudantis caso o golpe tivesse se concretizado. Defender a democracia é garantir o direito de se manifestar e lutar por um país mais justo para a classe trabalhadora”, afirmou Silva.

por João Paulo Schneider 

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais