Grito dos Excluídos reúne movimentos sociais e a Igreja Católica

Grito dos Excluídos acontece na tarde de hoje, 05
Carregada de simbolismos, a Igreja e os movimentos sociais realizaram o 14º Grito dos Excluídos. A caminhada, realizada no início da tarde desta sexta-feira, 5, saiu da Praça dos Mercados em direção à Catedral.

O Padre Jerônimo Peixoto, explica que a marcha tenta ao longo desses anos chamar a atenção da sociedade para as condições de exclusão social que os sergipanos passam. Além disso, ressalta que a marcha é realizada antes do tradicional desfile cívico do dia 07 de setembro, por que, uma vez que o movimento só acontecia no final do desfile cívico, raramente alguém permanecia no local para acompanhar, resultando em uma nova exclusão. “Queremos dar visibilidade e reivindicar os direitos da população”, completa.

Apesar dos pontos negativos, no domingo, 7, haverá um novo “Grito dos Excluídos”, após os desfiles cívicos do Dia da Independência. A decisão foi tomada pela CUT,que irápromover o ato em parceria com os demais movimentos sociais.  

Padre Jerônimo Peixoto fala sobre a importância da marcha

Participações

De acordo com Jerônimo os movimentos sociais são as representações populares, por isso estão trazendo para a caminhada o sonho de liberdade de todos. Carminha Vasconcelos, é uma dessas pessoas que participou da caminhada e carrega esse ideal. Ele é concursada do Banco do Estado de Sergipe (Banese) e foi demitida há 13 anos, essa é a primeira vez que participa do Grito para mostrar seu descontentamento.

Augusto Couto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), conta que o sindicato sempre apoiou o movimento, mas que esse é o primeiro ano que a categoria participa ativamente da caminhada. “Por conta da exclusão que os trabalhadores da saúde vêm passando é importante mostrar nossa insatisfação para a sociedade”, acrescenta. Já o secretário Geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Santos, afirma: “Nossa bandeira é

Movimentos sociais marcaram presença na caminhada
a da justiça social, então nada mais justo que participar dessa caminhada hoje”.

Gislane Reis, uma das representantes do Movimento dos Sem Terra no Estado (MST), fala que desde o ano de 1995 o movimento é parceiro da Igreja nesse ato e vem buscando consolidar a luta contra a exclusão que os sem terra passam diariamente. Já Silvanei de Jesus, um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Urbanos (Motu), diz que esse grito é o mais importante para o movimento, pois os integrantes estão podendo mostrar todo seu descontentamento com a falta de políticas públicas para os menos privilegiados.


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