Grupo exigia dinheiro para não divulgar vídeos íntimos

Suspeitos são flagrados na Coroa do Meio (Foto: SSP)

Três homens e uma mulher foram presos em flagrante na noite da quarta-feira, 25, em Aracaju, acusados de exigir R$ 6 mil para não divulgar supostos vídeos íntimos de um casal. As prisões ocorreram no bairro Coroa do Meio. De acordo com informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública, o casal acionou os policiais depois de receber as ameaças. O grupo ameaçava divulgar vídeos do casal que estariam gravados na memória de aparelhos de telefone celular furtados.

Depois da denúncia, os policiais iniciaram as investigações e começaram a acompanhar a rotina dos suspeitos. As vítimas combinaram um encontro com o grupo para transferir o dinheiro. No local combinado com uma das vítimas, os quatro suspeitos chegaram em dois veículos: uma motocicleta e um carro de passeio. No momento em que um dos suspeitos abordou a vítima, os policiais fizeram o cerco e deram voz de prisão ao grupo.

Com a mulher, os policiais encontraram o celular utilizado para entrar em contato com a vítima. No aparelho, estava gravado o conteúdo de mensagens ameaçadoras e dos diálogos realizados entre os membros da associação criminosa através de redes sociais.

O golpe

Nesta ação, os acusados foram identificados como Allan Fabrício de Souza Bispo, 30, Marcelo Gonçalves de Jesus, 27, Davyd Renan de Macedo Monteiro, 27, e Gessica Alves de Oliveira, 26. A participação de Allan Fabrício, segundo a polícia, consistiu em conduzir a motocicleta. Ele passava-se por motoboy e é apontado por fazer abordagens à vítima, pegar o dinheiro e entregar o montante aos demais membros do grupo.
Já Marcelo é apontado como responsável por verificar a movimentação no local marcado e informar aos demais membros do grupo o momento em que a vítima se aproximava e se havia também alguma equipe da polícia nas proximidades.

A SSP chegou a conclusão de que participação de Davyd consistiu em conduzir o carro, identificando-se como motorista prestador de serviços para o aplicativo Uber, para transportar os demais membros do grupo, mediante promessa de receber R$ 200,00 pelo serviço. O comando do grupo seria de responsabilidade de Gessica, segundo a SSP. Ela teria criado um perfil falso em uma rede social, mantinha contato com a vítima e fazia as exigências.

As investigações continuam para apurar possível participação de outras pessoas nesta articulação e identificar como os suspeitos tiveram acesso aos vídeos gravados na memória dos celulares das vítimas.

Com informações da Ascom/SSP

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