A Polícia Civil prendeu os dois suspeitos de terem cometido o crime de latrocínio contra Charlie Amaral da Silva, 60, no fim de junho. O caso ocorreu no conjunto Augusto Franco, bairro Farolândia.
As investigações foram coordenadas pela delegada Carina Resende, da 4º Delegacia Metropolitana. Os acusados de participar diretamente da ação são Rafael Barbosa dos Santos, 30, autor do disparo que vitimou o idoso, e Luiz Fabrício de Santana, 19, proprietário da moto e da arma utilizada no crime. O primeiro foi preso no bairro Manoel Preto; o outro, no Centro Administrativo da capital.
A delegada explicou como as ações foram coordenadas. “Logo depois do crime iniciamos as investigações. Após a veiculação das imagens, foi gerada uma movimentação determinante para as prisões que aconteceram ontem. Eles chegaram no estabelecimento e o Rafael entrou, anunciou o roubo e levou celular, dinheiro e fugiu. A vítima foi atrás, entrou em luta corporal com o Luiz, que pilotava a moto e o outro desferiu os disparos”.
Charlie foi socorrido com vida, internado, foi submetido a três procedimentos cirúrgicos e chegou até a ter alta, mas não resistiu às complicações e faleceu no dia 18 de agosto.
Apesar de não terem relação com o latrocínio, mais três pessoas foram presas na operação: o casal Rafael Nunes dos Santos, 27, e Sidclea Barbosa dos Santos, 38, por porte de arma de fogo e tráfico de drogas. Juliane dos Santos, 24 anos, estava com o celular de Charlie e é acusada de receptação de objeto roubado.
O grupo era responsável, em família, pelo tráfico de drogas na região periférica do bairro Ponto Novo. Sidclea é irmã de Rafael Barbosa, autor dos disparos e Juliane é esposa de Luiz. Com eles, foram apreendidos uma arma .40, um ‘pente’ com munições de revólver de calibre .38, balaclavas, celulares, capacetes e outros pertences pessoais.
Sidclea, Juliane e Rafael Nunes, que foram presos em flagrante, serão submetidos à audiência de custódia, para que o juiz decida se irá conceder mandado de prisão preventiva. Os dois envolvidos na morte do idoso já estão presos preventivamente.
Apenas Luiz Fabrício e Rafael Barbosa têm passagens pela polícia, por tráfico de drogas. Rafael já tinha um mandado de prisão em aberto por homicídio.
Por Victor Siqueira
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