O deputado estadual Francisco Gualberto (PT) voltou a defender hoje, na tribuna da Assembléia Legislativa, a manutenção da Segrase como empresa vinculada ao governo do Estado. O petista considera que o projeto de autarquização da empresa gráfica, enviado à AL pelo governador João Alves Filho – e que pode ser votado já na próxima semana pelos deputados estaduais -, não se justifica do ponto administrativo ou mesmo financeiro, já que a Segrase é hoje lucrativa, com variação de dividendos que chegam, segundo o deputado, a ser de R$ 600 mil por mês.
Gualberto alertou os parlamentares presentes para a situação do servidor da Segrase, que deve ter prejuízo financeiro com a aprovação do projeto. O deputado da bancada de oposição lembrou que a autarquização pretendida pelo governo segue os mesmos padrões da efetuada com a Emsetur, que provou ser na prática maléfica para seus funcionários.
“Essa semana, fui procurado em meu gabinete por funcionários da ex-Empresa de Turismo, que me trouxeram contra-cheques de dois meses com a empresa já sendo uma autarquia. O resultado: a perda da gratificação por desempenho de função. A autarquização da Emsetur, ficou provada, trouxe prejuízo financeiro, diferente do que prometia o governo do Estado aos próprios deputados de sustentação”, observou o petista.
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