História de Canudos é lembrada em Sarau de Poesias

O sarau de poesias, que acontece hoje, a partir das 19 horas, na Galeria de Arte Álvaro Santos, estará relembrando a história de Canudos, um pequeno vilarejo no sertão baiano que se declarou independente do resto do país sob a liderança de Antônio Conselheiro. Promovido pela Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes – Funcaju -, o Sarau conta com uma vasta programação. Segundo a diretora de divisão de Literatura da Funcaju, Vera Vilar, está confirmada a realização de um cortejo ao redor da praça Teófilo Dantas, recitais com a participação de violeiros e cordelista, além do lançamento do livro de cordel sobre Canudos de João Firmino e José Antônio. O Sarau de poesias, mensalmente resgata e comemora um tema. “Durante todo o mês de outubro estamos abordando o tema Canudos, fazendo um resgate de suas histórias. Estamos contando quem foi Conselheiro e os objetivos da comunidade tanto em versos poéticos como nas performances dos atores e poetas, ao redor da praça. Este movimento quer levar à comunidade um maior conhecimento sobre quem foi Conselheiro e o que foi a cidade de Canudos”, diz Vera Vilar. CANUDOS – A história de Canudos começou a ser destaque em 1893, quando Antônio Vicente Mendes Maciel – Antônio Conselheiro – fixa-se em uma fazenda abandonada no sertão da Bahia que passou a se chamar Canudos. Banhada apenas pelo rio Vaza Barris, o local logo se transformou em uma das maiores cidades da Bahia. Populações inteiras de algumas cidades migravam para Canudos, principalmente dos Estados de Pernambuco, Sergipe, Ceará, Alagoas e Bahia. Fugindo da Seca, do atraso planejado e vislumbrando a utopia de uma sociedade justa e igualitária, os seguidores de Antônio Conselheiro ocuparam a “Terra Prometida”, praticaram a reforma agrária, administraram a religiosidade popular e partilharam todos os seus bens, não permitindo polícia nem coronéis e não pagando impostos ao Governo Republicano. Em julho de 1896, foi iniciada oficialmente a Guerra de Canudos. O Exército brasileiro utilizou todo o poder de fogo existente na época em quatro expedições militares. Durante a guerra, que durou de 1896 a 1897, foram sacrificados cerca de cinco mil militares e 25 mil habitantes de Canudos. Estes resistiram até o esgotamento total, depois de derrotarem as três primeiras expedições, em 5 de outubro de 1897.

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais