De acordo com o chefe da Fiscalização do Ibama, Manoel Rezende, o defeso está instituído na faixa entre Alagoas e a Praia do Forte, na Bahia, ficando proibida a pesca por arrasto. Apenas aqueles pescadores que já estão no mar poderão vender normalmente o produto, mas não poderão capturar mais animais. O coordenador explicou que a fase destina-se à proteção dos camarões sete barbas, do branco e do rosa. Porém, segundo ele, os exemplares do sete barbas estão justamente em período de crescimento nesta fase e são os que merecem maior atenção por parte do Ibama. Quem for pego pescando durante o defeso, terá que desembolsar de R$ 700,00 a R$ 100 mil, além de ficar longe do mar (e atrás das grades) por três anos. Há ainda multa de R$ 10,00 por cada quilo de pescado apreendido. Para evitar que os trabalhadores sejam prejudicados, os pescadores regulares podem dar entrada ao seguro desemprego.
Depois do defeso do caranguejo, é a vez do camarão ter um período de pausa para a pesca. Hoje começa a proibição da caça do camarão, que nesta época do ano, encontra-se em fase de crescimento. Até o dia 15 de maio, o produto deve chegar com maior escassez às bancas do Mercado Municipal e o consumidor já se prepara para um aumento no preço do produto.
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