
O réu Edvan Santos Santana foi condenado nesta quarta-feira, 9, a 19 anos, três meses e dois dias de prisão pela morte do corretor de imóveis Anderson Rodrigo Lugon de Souza, ocorrida em março de 2023, no Centro de Aracaju. A decisão foi proferida pelo Júri Popular, na 5ª Vara Criminal da Comarca de Aracaju.
Conforme a sentença, a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado, conforme estabelecido pela justiça, que manteve a prisão preventiva do acusado. Além do homicídio qualificado, Edvan também foi condenado por fraude processual.
De acordo com a decisão judicial, o réu está preso preventivamente desde junho de 2023, o que já contabiliza mais de dois anos de detenção. No entanto, ele ainda não preenche os requisitos temporais para progressão de regime, já que o crime de homicídio é considerado hediondo.
A Justiça também negou o direito de recorrer em liberdade, bem como a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos. Foi fixada ainda multa de dez dias, além da condenação ao pagamento das custas processuais.
O Portal Infonet não conseguiu localizar a defesa do réu, mas permanece à disposição pelo e-mail jornalismo@infonet.com.br.
Sobre o crime
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu em junho de 2023 um motoboy de 34 anos, suspeito do homicídio do corretor de imóveis Anderson Rodrigo Lugon de Souza, de 47 anos. O crime ocorreu na madrugada de 4 de março daquele ano, na região central de Aracaju.
O inquérito policial indica que a vítima foi brutalmente espancada, recebendo golpes de instrumento contundente na região da cabeça. O delito ocorreu após um suposto desentendimento com o autor num bar situado nas redondezas do fato.
“Apuramos que a vítima havia deixado um bar local, depois de um desentendimento com o suposto autor. A vítima caminhava pela Avenida Carlos Firpo, onde possivelmente pegaria um carro de aplicativo com destino à sua residência, quando foi perseguida, surpreendida e agredida até a morte”, explicou à época o delegado Tarcísio Tenório, responsável pelo inquérito.
por João Paulo Schneider