Homem inventa sequestro para extorquir mãe de vítima

Crime de extorsão é registrado na Plantonista (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A voz masculina do outro lado da linha telefônica se identifica como sequestrador e, em conversa com uma mulher no bairro América, informou que estaria com a filha da vítima. Ameaçando matá-la em caso de reação da presa que demonstrava nervosismo e desespero ao telefone, orientou a vítima a depositar R$ 2 mil em uma conta bancária da Caixa Econômica Federal, por ele indicada.

A mulher, que recebeu a ligação telefônica no aparelho celular de um número inibido, não conseguiu depositar o montante solicitado, mas repassou R$ 500 para a conta bancária indicada pelo golpista, cuja movimentação bancária foi realizada em uma casa lotérica na capital sergipana.

O crime de extorsão foi registrado por volta das 13h30 da quinta-feira, 8, em Aracaju. A equipe da Delegacia Plantonista foi procurada pela vítima, mas nenhum suspeito foi localizado. De acordo com a versão da vítima, ao telefone, o sequestrador colocou uma mulher para falar com ela que se identificou, chorando bastante, como filha e revelou que estaria ameaçada naquele momento.

Conforme a queixa crime registrada na Plantonista, a vítima se desesperou acreditando que toda aquela cena seria verídica. Ela, então, decidiu seguir as orientações do suposto sequestrador e se dirigiu a uma casa lotérica onde realizou o depósito no valor de R$ 500 para uma conta bancária indicada pelo criminoso. Em novo contato, após o depósito bancário, o sequestrador exigiu que ela lesse a íntegra do comprovante e repetisse, inclusive, o número da conta bancária e o nome do beneficiado.

Assim que confirmou os dados, a vítima foi orientada a rasgar o comprovante, jogar os pedaços para cima porque ela estaria monitorada à distância. Em seguida, o estelionatário revelou que cerca de duas horas mais tarde a filha da vítima estaria sendo liberada naquele mesmo local onde ela se encontrava, nas proximidades da casa lotérica onde o depósito foi realizado.

A vítima ainda esperou, mas a filha não chegou. Horas depois, a vítima conseguiu contato, por telefone, com a filha e constatou que toda a história teria sido fantasiosa. A vítima seguiu para a Delegacia Plantonista onde fez o registro da ocorrência como crime de extorsão.

Por Cássia Santana

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