Homens são presos suspeitos de furtar cargas em BRs

Segundo a polícia, grupo abordava caminhoneiros em postos de gasolina

Quatro pessoas foram presas pela Delegacia de Roubos de Cargas suspeitas de aliciarem caminhoneiros com o objetivo de furtar mercadorias para ser vendida em estabelecimentos comerciais no interior do estado.

Segundo a polícia, os aliciadores negociavam parte da carga com o caminhoneiro, mas no momento da retirada desta carga, eles levavam mais do que o combinado. Estão presos José Antônio da Cunha, Luciano Lima de Jesus, Michel dos Santos Ribeiro e José Fernando da Costa.

De acordo com o delegado Cristiano Barreto da Delegacia de Roubos de Carga, a quadrilha foi presa na quinta-feira, dia 12. “Na tarde de ontem recebemos a informação de que o Luciano teria aliciado um caminhoneiro que estava de passagem pela BR 101 e ele junto com o motorista teria desviado parte da carga de produtos de higiene. Essa carga estaria armazenada em um galpão na cidade de Laranjeiras, apesar de Luciano ter mercadinho na cidade de Boquim. A carga foi mantida no município de Laranjeiras e segundo informações, essas mercadorias seriam distribuídas a comerciantes naquele município de Laranjeiras".

Parte de produtos de limpeza foi negociado com o caminhoneiro  Delegado Cristiano Barreto conta que o grupo induzia o caminhoneiro a prestar um Boletim de Ocorrência por assalto

O delegado contou ainda como o grupo aliciava os caminhoneiros que passavam pela BR 101.  “Eles andam pela estrada, geralmente à noite, pelos postos de gasolina onde os caminhoneiros estão repousando e começam a aliciar e induzir o caminhoneiro oferecendo dinheiro, a fazer uma relação de comércio clandestino que é retirar uma pequena quantidade da carga, muita das vezes sob alegação de que a carga não faz efeito e não ia fazer falta. Quando eles começam a retirar a carga, eles se excedem da quantia combinada e aí passam a tirar uma parte muito maior da carga e força o caminhoneiro a registrar um boletim de ocorrência como se tivesse sido assaltado em outro estado”, conta.

Por Aisla Vasconcelos