O Hospital e Maternidade Santa Isabel esclareceu que o atendimento pré-operatório está suspenso. Segundo a unidade hospitalar, há uma escassez de algumas especialidades médicas, como anestesistas e obstetras, e com isso, grande dificuldade de fechar a escala médica.
Ainda de acordo com a unidade de saúde, as cirurgias eletivas marcadas para este mês estão sendo realizadas, no entanto, a partir do mês de agosto deverão ser suspensas.
“A opção de canalizar forças para nossa porta de urgência foi amplamente discutida internamente e levada para os órgãos competentes apoiadores como CRM, que tem a mesma visão sobre manter completa a escala da porta, da urgência e do centro obstétrico. Sendo assim, a decisão da suspensão dos ambulatórios e cirurgias eletivas seria o que menos teria impacto para população”, diz em nota o Hospital.
Ainda segundo o Santa Isabel, foi encaminhado um ofício a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) relatando a situação. “Porém ainda não tivemos um posicionamento. Aguardamos alguma posição para essa questão seja resolvida, pensando sempre no melhor aos nossos pacientes e usuários”, salienta. “O hospital está com nova gestão, reestruturando-se e buscando apoio para melhorias”, acrescentou a unidade.
SMS
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disse lamentar a decisão do Hospital Santa Isabel “de suspender, unilateralmente”, cirurgias pediátricas e outros procedimentos, como cirurgias diversas e consultas pré-cirúrgicas, as quais permanecem contempladas pelo contrato vigente entre a unidade hospitalar e o município.
“A SMS informa que não houve nenhuma redução contratual, apenas uma sinalização de que no momento em que a nova maternidade municipal, no bairro 17 de Março, estiver em funcionamento, os serviços relacionados aos partos seriam reduzidos, uma vez que já estariam supridos pela nova unidade de Saúde”, destacou a pasta da Saúde.
Diante desse cenário, a SMS destacou que já entrou em contato a Secretaria de Estado da Saúde (SES), para que seja realizada uma reunião entre os três entes envolvidos na contratualização desses serviços (município, estado e hospital filantrópico) e garantiu “que o diálogo com a instituição permanece aberto para que uma solução viável seja encontrada no sentido de ajudar a retomar os atendimentos interrompidos”.
por João Paulo Schneider
*A matéria foi alterada às 12h38 do dia 15/07 para correção de informações
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