O primeiro NósnoCabaré.comconvidados reuniu, ontem, quinta-feira, 05 de novembro, um grupo de jornalistas, estudantes e estagiários de comunicação, com George Washington, o presidente do Sindijor, para debater e dirimir dúvidas sobre a proposta de implantação do Conselho Social de Comunicação no Brasil e em alguns Estados. Prestigiou o evento, na condição de conselheiro do grupo, o político e professor de literatura, Anderson Góis.
O evento teve início às 20h, estendeu-se até as 22h, e aconteceu no Bar Templo Gelado, localizado à avenida Joventina Alves, 195. A previsão de pauta para a próxima quinta-feira, 11 de novembro, é: “Xenofobia, Separatismo e Nós, Nordestinos”, aguardando confirmação de agenda do ex-presidente nacional da OAB, Cesar Britto.
Segundo George Washigton, atualmente, a própria grande mídia vem distorcendo o real objetivo da proposta, quando propaga o Conselho Social de Comunicação como instrumento de censura à liberdade de impresa e ao livre exercício do jornalismo. “A quem interessa essa distorção. Quem não tem interesse em debater o papel social da grande mídia no Brasil?”, questiona.
O presidente do Sindijor foi enfático ao contestar inconstitucionalidade da proposta, mostrando que, desde 2002, já existe previsão na Constituição Federal do Brasil para implantação dos referidos conselhos.
George Washigton defende que a categoria empenhe esforços no sentido de que a Lei passe a ser cumprida e que a categoria procure ocupar espaços estratégicos nos conselhos. “Nós precisamos mostrar a força da nossa categoria, buscando ocupar espaços nos conselhos para que consigamos intervir diretamente no processo de comunicação como política pública de caráter social e não permitirmos o mercantilização da informação, conforme vem acontecendo no Brasil, onde o poder de comunicação fica concentrado nas mãos de apenas seis famílias. Precisamos brigar para ocuparmos os conselhos e termos vozes firmes, atuando diretamente no papel social que os veículos de comunicação vêm exercendo no país”, excitou o sindicalista.
O presidente do Sindijor garante que, diferente do que vem sendo propagado pelos noticíários nacionais, a implantação do Conselho Social de Comunicação não representará nenhum instrumento de censura ao exercício profissional. Mas, fortalecerá a categoria, que ganhará poderes de discutir o caráter social da comunicação, em detrimento do interesse mercadológico das oligarquias da comunicação no Brasil.
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