
A Iguá Sergipe reuniu a imprensa para um café da manhã nesta terça-feira, 23, seguido por uma apresentação oficial do contrato de concessão da empresa no estado. O encontro marcou mais uma etapa na preparação para o início das operações, previstas para começarem efetivamente em maio deste ano.
Durante o evento, o diretor geral da Iguá Sergipe, Fernando Vieira, destacou os principais desafios e metas para o início das atividades da empresa. Com foco em soluções estruturantes e no atendimento humanizado, Fernando reforçou o compromisso da Iguá com melhorias significativas no sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Sergipe.
Início das operações e foco no cliente

Segundo o diretor, o mês de maio marcará o início efetivo da operação da Iguá Sergipe. “Estamos nessa reta final de preparativos. Hoje realizamos esse encontro para dialogar sobre a pauta do saneamento, os desafios do contrato, os investimentos e nossas prioridades iniciais”, afirmou.
Fernando Vieira destacou que o grande diferencial da Iguá será o foco no cliente. “Nossa proposta é investir em um atendimento humanizado, com respostas rápidas e uso intensivo da tecnologia. O Centro de Controle Operacional (CCO), por exemplo, já está preparado para monitorar o sistema em tempo real em todo o estado, controlando variáveis como pressão e vazão”, explicou.
Investimentos e obras prioritárias
O contrato de concessão prevê investimentos de R$ 6,2 bilhões, com cerca de metade desse montante sendo aplicado nos primeiros cinco anos. Segundo Fernando Vieira, já foram iniciadas quatro grandes intervenções antecipadas a pedido do Governo do Estado, mesmo durante a fase de operação assistida. “A expectativa é que essas obras estejam concluídas até o final do ano, trazendo respostas imediatas para questões críticas de abastecimento”, disse.
Entre as obras citadas, estão intervenções em localidades como Poço Redondo, Porto da Folha e Riachão do Dantas, além de ações mais amplas para Itabaiana e outras regiões do estado. Além disso, já foi realizado um mapeamento de curto, médio e longo prazo para orientar futuras melhorias.
Redução de perdas e combate ao abastecimento irregular
Um dos principais desafios identificados durante a operação assistida foi o elevado índice de perdas de água no sistema. “Boa parte da água produzida não chega ao consumidor final. Isso acontece por vazamentos, fraudes e ligações irregulares. Temos um grande trabalho pela frente na recuperação da rede e redução dessas perdas”, explicou Fernando.
O estado é cortado por grandes adutoras e, segundo o diretor, há registros de abastecimento irregular que precisam ser resolvidos para garantir que a água chegue de forma eficiente a toda a população.
por Marina de Sena e Aisla Vasconcelos
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