Incêndio deixa vítima fatal no Calumbi

Fogo destruiu os galpões do depósito
Uma vítima fatal, uma encaminhada ao Hospital de Urgência João Alves Filho (Huse) e outra que ainda não se sabe o paradeiro. Isso além de bebidas danificadas, paredes e um caminhão destruídos e ainda vizinhos assustados.  Esse é o saldo do incêndio em um depósito de bebidas clandestino localizado na estrada do Povoado Calumbi, em Nossa Senhora do Socorro, na madrugada desta terça-feira, 26. 

O corpo carbonizado continua no local e supõe-se ser de Welington José de Araújo, que trabalhava no depósito. Segundo o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Ozéias de França, a informação de populares é de que o depósito entrou em chamas durante a madrugada. 

Caminhão-tanque estava abastecendo
“Um caminhão-tanque fazia o abastecimento  de cachaça (cerca de 40 mil litros) no local e o motorista fugiu. A informação é de que tinham três funcionários trabalhando, um morreu carbonizado, um está internado no Huse com queimaduras e o outro teria fugido não tendo sido ainda localizado”, conta tenente-coronel França.

Supõe-se que o depósito seja clandestino por não haver nenhuma identificação ou logomarca na parede e a entrada é feita pelos lados.  Quatro galpões ficaram totalmente destruídos. “Nós vamos ter que derrubar a parede de um deles para não afetar a vizinhança”, ressalta acrescentando ainda não saber as causas do incêndio.

Entrada do depósito sem identificação
Susto na vizinhança

O Sr. Joel Santana, 65, mora no local há mais de 20 anos.  Ele contou à reportagem do Portal Infonet que na sua casa e entre os vizinhos, o susto foi grande.  “Na hora eu estava no viveiro e todo mundo aqui em casa estava dormindo. Minha mulher disse que a primeira explosão aconteceu na madrugada e as outras já amanhecendo o dia. A gente não tem contato com esse pessoal, eles entram e saem pelo lado”, enfatiza.

D. Maria de Lourdes Silva, outra moradora do Calumbi disse que ficou sem saber o que estava acontecendo. “A vontade que dava era de correr com meus filhos. Fiquei com pena dos funcionários. Dizem que o que está no hospital João Alves é Alexandre Silva de Souza, 32, que

Sr. Joel: “Eu estava no viveiro, mas o susto foi grande”
teve queimaduras de segundo grau no braço e na cabeça. E que o motorista do caminhão esteve aqui logo cedo e retirou as placas, mas eu não vi”, adianta-se em explicar.

Por Aldaci de Souza

 

 

 

 

 

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