Incêndio no Makro: funcionário do Mercantil depõe no MPE

Funcionários do Mercantil foi inquirido nesta manhã, 16, no MPE (Foto: Portal Infonet)

Um funcionário do Mercantil Rodrigues – cuja identidade foi mantida em sigilo a pedido da advogada da empresa – que presenciou desde o início o incêndio ocorrido na loja do Makro Atacadista de Aracaju, em janeiro deste ano, prestou depoimento nesta manhã, 16, à Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público Estadual (MPE).

Ele informou à promotora de Justiça, Euza Missano, que não vislumbrou uma brigada de incêndio do Makro atuando no momento inicial do sinistro, mas apenas as pessoas saindo assustadas da loja. E confirmou que no momento do combate ao sinistro pelo Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMS), foi solicitado ao Mercantil a utilização dos dois hidrantes, além de mangueiras e demais equipamentos de acesso.

De acordo com o funcionário do Mercantil, o CBMS iniciou a contenção do incêndio com um veículo menor pela lateral da loja do Makro, e posteriormente chegou um caminhão que também utilizou água para conter as chamas do fogo. Mas, a água acabou e foi solicitada ajuda ao Mercantil Rodrigues, que fica situado em frente à loja do Makro.

Outra informação passada ao MPE na ouvida do funcionário do Mercantil Rodrigues é que toda a área do Makro foi interditada da área do semáforo até a frente do Condomínio Eucaliptos. Segundo ele, durante duas semanas, houve muito incômodo para os trabalhadores da loja, não só pela fumaça e fuligem, como também pelo odor, além de uma queda pequena do fluxo de consumidores no Mercantil Rodrigues.

Quanto ao questionamento da promotora de Justiça sobre a denúncia de moradores de condomínios do entorno do Makro, de que houve comercialização de produtos remanescentes do incêndio, o funcionário do Mercantil informou que não chegou a presenciar nada do tipo. Segundo ele, o Mercantil possui brigada de incêndio.

A promotora de Justiça, Euza Missano, informou que a ouvida do funcionário do Mercantil Rodrigues foi necessária em razão de problemas nos equipamentos de segurança do Makro detectados no laudo do CBMS. "Eles tiveram que utilizar água da Petrobras e também do Mercantil. Ouvimos hoje uma pessoa que estava diretamente no local e presenciou desde o início das chamas até o incêndio ser debelado", diz.

Euza Missano informa que para a conclusão do inquérito só falta o MPE ouvir os representantes do Makro. "O MPE por uma estratégia no procedimento, decidiu primeiro aguardar a conclusão do laudo do Corpo de Bombeiros, ouvirmos os responsáveis, para a partir daí poder então checar as informações com os representantes do Makro". A próxima audiência está marcada para o dia 23. 

Por Moema Lopes

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