Inquérito que investiga fuga de Giuseppe será concluído em 20 dias

Giuseppe fugiu do Presmil no dia 10 de fevereiro
O inquérito que investiga a fuga do soldado Giuseppe do Amaral do Presídio da Polícia Militar (Presmil), ocorrida em fevereiro deste ano, deve ser concluído em 20 dias. O responsável pelas investigações, coronel Manoel dos Anjos, informa que pelo andamento do caso, o prazo para conclusão será respeitado. “O primeiro prazo para entrega do inquérito se encerra hoje, mas eu tenho o direito de pedir a prorrogação por mais 20 dias e farei isso, para que o relatório das investigações seja concluído”, explicou o coronel.

Seguindo o cronograma das investigações, no último dia 19, o coronel Anselmo dos Santos prestou depoimento ao coronel Manoel dos Anjos. Ele é suspeito de ter forjado a decisão judicial para reintegrar Giuseppe ao comando, quando ocupava o cargo de comandante da Polícia Militar. Anselmo nega participação na reintegração fraudulenta do soldado.

No depoimento, veiculado em uma página da Internet, ele afirmou não ser amigo do soldado Giuseppe, sendo que o conhecia “apenas como companheiro de farda”. O coronel ressaltou que sabia que o soldado passou 19 anos como desertor da Polícia Militar, sendo reintegrado em 2006, pelo comandante geral da PM à época, coronel Péricles.

O depoente explicou ainda que mesmo tendo conhecimento que Giuseppe estava nessa situação, optou por não solicitar a retificação da reintegração por acreditar que “esse fato jamais fosse entendido como prejudicial à função”.

Fuga do Presmil

No depoimento que durou cerca de três horas, o coronel Anselmo negou também qualquer participação na fuga de Giuseppe, que aconteceu no último dia 10 de fevereiro. Ele afirmou que visitou o Presmil quatro dias antes da fuga, em companhia do sargento Nogueira, que foi ao local para reaver uma arma que havia sido apreendida em poder de Giuseppe. No depoimento, Anselmo não prestou mais esclarecimentos sobre este acontecimento.

Além disso, ele ressaltou que não conhecia estrutura do presídio, pois enquanto comandante da PM tinha “assessores capazes de exercer suas funções” e que o então subcomandante da polícia, coronel Meira, “me mantinha informado de toda situação que envolvia o referido presídio”. Sendo assim, o coronel Anselmo informou que tomou conhecimento da fuga de Giuseppe, mas não da forma como ela ocorreu.

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