Insegurança na Aruana assusta moradores e comerciantes

Moradores reclamam do grande número de assaltos no Bairro Aruana (Fotos: Portal Infonet) Lenimaura foi assaltada quando levava filha para o hotelzinho Bruno diz que no local até tem policiamento, mas a lei é que deixa a desejar: "Polícia prende e depois já estão soltos"

Convivendo com o medo. É desse jeito que estão os moradores e comerciantes do Bairro Aruana, na Zona de Expansão de Aracaju, por causa da violência e falta de segurança no local. “Posso nem lhe ajudar na reportagem porque senão no outro dia os bandidos vêm aqui e me matam. Infelizmente é desse jeito que está a situação aqui no bairro”, disse o proprietário de um restaurante que pediu para não ser identificado com medo de represália.

Lenimaura Santos Machado, que é proprietária de uma mercearia, disse que já foi assaltada fora do estabelecimento, quando levava a filha pequena para o hotelzinho. “Um adolescente passou de bicicleta e puxou meu celular que estava no bolso. Foi tão rápido que nem vi se ele estava armado. Tem bastante assalto por essa região, os clientes reclamam muito”, disse.

A secretária executiva Makely Sabino informa que a falta de segurança no local está tão grande que quando sai de casa, esconde o celular dentro da roupa. “E não é só a noite não que os assaltos acontecem, é em qualquer horário. Aqui até para ir para igreja tem que ser só com a bíblia na mão para não correr o risco de ser assaltada”, afirma.

Segundo o gerente administrativo de uma loja de material de construção, Bruno Fontes, o problema da região não chega a ser por falta de policiamento. “Sempre tem policiamento por aqui. O problema está mesmo é na lei, pois a polícia prende e pouco tempo depois eles estão soltos. E a maioria que comete assalto por aqui é menor de idade”, informa.

A orientação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) é que em caso de assaltos ou em qualquer outra ocorrência policial, a pessoa procure a delegacia da região para registrar o Boletim de Ocorrência para que o inquérito seja aberto e crimes sejam investogados. 

Por Moema Lopes