Integrantes da ocupação João Mulungu fazem ato em frente à PMA

Comissão de moradores da ocupação querem ser recebidos pela secretaria de assistência social (Foto: MLB)

Integrantes do Movimento Luta nos Bairros (MLB) e da ocupação João Mulungu, despejados no dia 23 de maio, fizeram um ato na manhã desta quarta-feira, 02, em frente à Prefeitura de Aracaju. Os integrantes querem ser recebidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social para apresentar a pauta dos sem-teto.

De acordo com Alana Nascimento, coordenadora do MLB, a Prefeitura não recebeu a comissão dos moradores da ocupação. “Nós fomos despejados e hoje estamos fazendo um ato em repúdio à ação da Prefeitura que resiste e não recebe o movimento. Moradia é um direito de todos e a Prefeitura precisa garantir esse direito”, ressalta.

Entenda

No início da manhã do último domingo, 23, a Polícia Militar de Sergipe cumpriu a ordem de reintegração de posse no prédio situado na Avenida Ivo do Prado, no Centro da capital, local em que cerca de 200 famílias estavam alojadas desde novembro do ano passado.

Manifestação aconteceu em frente a Prefeitura de Aracaju (Foto: MLB)

Durante a ação, sete pessoas foram presas. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP/SE), houve resistência por parte de moradores do local contra as equipes da Polícia Militar.

No dia 24 de maio, a justiça concedeu liberdade provisória aos presos por entender que não havia fundamentos que sustentem a permanência da prisão.

Assistência Social

De acordo com a secretária de Assistência Social de Aracaju, Simone Passos, as alegações das integrantes do movimento não condizem com a atuação da Prefeitura de Aracaju. A gestora informou que e as famílias estão sendo recebidas pela pasta.

“Durante a desocupação, nós encontramos 28 famílias dentro do prédio. Todas foram abrigadas e apenas nove continuam em nossos abrigos. Na última quinta-feira, chegamos a atender 46 famílias, todas dizendo que estavam dentro da ocupação”, explica.

Sobre os pertences das famílias, a secretária esclareceu que eles não estavam em posse da Secretaria. “Não era nosso papel fazer a entrega desses pertences. Isso ficou por parte da empresa e da Justiça. Apenas nos solidarizamos com as famílias e enviamos para o local de entrega dos pertences um caminhão baú, como vans e carros para fazer o transporte mais seguro dos pertences”, conclui.

Por Karla Pinheiro

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