Um analista político falava ontem, segunda-feira, sobre a difícil situação do ex-prefeito Jackson Barreto. Por divergências com a cúpula do PMDB, ele deixou este partido, que ajudou a fundar e foi uma de suas grandes estrelas e, junto com o seu pupilo João Augusto Gama, fundou o PMN – Partido da Mobilização Nacional. A verdade, porém, é que o PMN não parece ter decolado. Não conseguiu filiar ninguém de peso, de nome e assim fica difícil ir para a eleição de outubro próximo, até porque também não tem tempo na televisão suficiente para impressionar os eleitores. Jackson tem esperanças de fazer de Gama o candidato a governador, desde que apoiado pelo PT. Mas, o Partido dos Trabalhadores torce-lhes o nariz e se prepara para ter um candidato próprio – se não for o prefeito Marcelo Déda, pode ser o senador José Eduardo Dutra.
PESQUISAS – Jackson Barreto tem se saído bem nas pesquisas, tanto para o Senado e melhor ainda para deputado federal. O problema estaria justamente no coeficiente eleitoral. Sozinho, o PMN pode ter uma boa votação para Jackson, mas dificilmente teria legenda para levar o seu melhor nome para a Câmara Federal. É o caso também de João Augusto Gama que, como deputado estadual poderá ter uma boa votação – mas teria legenda suficiente para ir para a Assembléia? Se fizer uma coligação com partidos mais fortes, as chances melhoram. Jackson tem conversado muito com dirigentes do PT, mas o PT parece um pouco refratário a apoiar Jackson em seus propósitos políticos. E mais: dificilmente o PMN poderá indicar Gama como candidato a governador, como Jackson gostaria. Para Jackson Barreto esta não vai ser uma eleição fácil.
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