Jogos em nuvem: o futuro dos games

Tecnologia em dados em nuvem (Foto:istockphoto.com)

 

O sonho de toda criança que nasceu nos anos 90 era ter uma prateleira cheia de jogos para vídeo game. As locadoras de jogos eram um verdadeiro parque de diversão para quem gostava de jogos. Entretanto, para quem morava fora dos Estados Unidos e Japão – dois dos principais polos de produção de jogos e consoles – adquirir jogos era um martírio.

Isso porque todos os jogos eram importados, e o custo acabava sendo extremamente alto. Muitos jovens em início de vida ainda não tinham condições financeiras para comprar, e se pedissem para os pais, provavelmente receberiam um grande ‘’não’’. Gastar algumas centenas de reais em um jogo era algo surreal e inaceitável para muitos pais até a década passada.

Agora, tudo mudou. É verdade que os jovens daquela época cresceram, fizeram faculdade e se profissionalizaram. Muitos hoje possuem condições financeiras, e podem comprar os jogos que quiserem. Essa paixão por jogos, inclusive, levou a novas paixões, como os jogos de cassino, como o crazytime casino, jogos para celular, e muitos outros jogos.

Inflação e dólar: inimigos dos gamers

Mesmo com dinheiro no bolso, comprar todos os jogos que queremos é uma tarefa difícil. O dólar continua alto, e a inflação crescente. Amantes de jogos e gamers acabam tendo que decidir um jogo de lançamento para comprar a cada dois, três, até seis meses. Ocorre que essa limitação está com seus dias contados.

Graças às novas tecnologias, as desenvolvedoras de jogos eletrônicos estão mudando a forma de fazer negócios. Antes, essas empresas focavam na venda de um grande número de jogos físicos; agora, o objetivo é aumentar a base de assinantes de seus programas de fidelidade. Por um preço mensal, os gamers acabam tendo acesso a uma infinidade de jogos.

Isso sem falar nas possibilidades que a tecnologia de jogos em nuvem proporciona a quem gosta de jogos eletrônicos. A tecnologia de nuvem também acaba com um dos custos que mais consumiam o dinheiro dos apaixonados por jogos: o do console ou computador ‘’de ponta’’. Algo que era essencial para jogar jogos de última geração, pode deixar de ser prioridade nos próximos anos.

A democratização da diversão

Muitas empresas, como a Microsoft e a Sony, têm lançado seus programas de jogos em nuvem. Funciona assim: ao assinar um desses programas de jogos em nuvem, o gamer tem acesso a uma ampla lista de jogos, de todos os estilos e qualidade. Mesmo que seu computador não seja de última geração, o jogador pode jogar jogos mais ‘’pesados’’.

Isso porque, ao jogar o jogo na nuvem, o jogo roda em um mega computador da empresa, que transmite para a tela do jogador em tempo real. É como assistir filmes em streaming, com a diferença de que é possível interagir. Claro que essa é uma tecnologia que demanda uma banda larga muito boa, algo que falta em muitos países. Mas essa é uma realidade que deve mudar nos próximos anos, com a chegada do 5G em vários países.

 

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