Jorge Bornhausen diz que “o PFL não fará pré-julgamento”

Hoje pela manhã, o presidente nacional do Partido da Frente Liberal (PFL), Jorge Bornhausen, deixou Aracaju e embarcou para Brasília se dizendo bastante satisfeito com o encontro dos pefelistas ocorrido na tarde de ontem. “Foi uma reunião muito boa com os companheiro do PFL de Sergipe. Todos tiveram a oportunidade de conhecer nosso candidato à presidência, e nós estamos confiando na sua competência e experiência como administrador”, declarou minutos antes de embarcar.

Além disso, o dirigente do PFL comentou também as denúncias sobre corrupção que têm incidido sobre o Governo Federal e o depoimento que o deputado Roberto Jefferson dará hoje na Comissão de Ética. “É um momento difícil para o país. Estamos sob a direção de um governo incompetente e ineficaz. Eu acho que ele vai reiterar as acusações que fez. Tenho a impressão que ele não vai retirar nada do que disse”, disse Bornhausen, firmando que o PFL não fará pré-julgamentos. “Vamos aguardar as provas materiais aparecerem”, arrematou.

O pefelista afirmou a necessidade de apuração das denúncias e acredita que Roberto Jefferson tenha condições de apresentar provas. “Não acredito que ele viesse a fazer denúncias sem ter como comprová-las”, explicou. Perguntado sobre a possibilidade de impeachment ele disse que não acha que isso vá acontecer. “Não vejo ainda nenhum envolvimento do presidente. Não há porque falar em impeachment ou em crime de responsabilidade, ele pode não saber do que acontecia”, declarou Bornhausen.

Por fim, o presidente nacional do PFL esclareceu a fala do prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, durante o jantar de ontem oferecido pelo governador João Alves Filho no Palácio de Veraneio. Segundo publicou o jornalista Diógenes Brayner, em sua coluna Plenário, Maia teria afirmado que o prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, recebe “mensalão” da Petrobras.

“O que ele disse foi diferente disso. Ele disse que Aracaju está recebendo da Petrobras recursos que outros Estados não estão recebendo. Eu acho que há um privilégio. Eu gostaria que todos os municípios recebessem verbas, mas com isso não quero dizer que se tenha que tirar de Aracaju e sim que se deve dar também aos outros” finalizou o pefelista.