O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe, George Washington, destacou ser a hora de quebrar o silêncio. “Temos que mostrar a verdadeira realidade vivida pelos profissionais de imprensa de Sergipe, que são mal remunerados em sua grande maioria e explorados ao extremo para que os cidadãos tenham notícias, informação e entretenimento todos os dias”, entende. George Washington disse ainda que será marcada uma assembléia com a finalidade de fazer uma avaliação do ato público desta quarta-feira. “Será votada uma paralisação total ou parcial nas empresas, já que os patrões não querem negociar. Não dá mais para jornalista e radialista viver com um Unificação O presidente do Sindicato dos Radialistas, Fernando Cabral, afirmou que as categorias estão cansadas de amargar tanto arrocho e nenhum avanço, por isso estão reagindo à política de exploração nas empresas. “Se continuar nesse arrocho, em breve estaremos vivendo de salário mínimo e olhe lá. Estamos reagindo a essa política vazia de só querer tirar do trabalhador. Chega de retrocesso e humilhação”, enfatiza. Na ocasião, Fernando Cabral defendeu a unificação dos dois sindicatos. “É preciso que haja a fusão dos dois sindicatos como já existe no Estado de Goiás e funciona muito bem. A unificação vai fortalecer as categorias a enfrentar a classe patronal da comunicação em Sergipe, formada em sua maioria por políticos”, afirma Cabral lembrando que em 1991, os radialistas fizeram uma greve e saíram com três salários mínimos e atualmente recebem menos que dois. O ato contou com representantes de vários sindicatos a exemplo de José Souza, dos Bancários, Valdir Rodrigues, dos Servidores Públicos Estaduais, de Alberto Garcez, presidente do Sindifisco e Edval Góes, da Central dos Trabalhadores. Por Aldaci de Souza
Um ato conjunto representado pelos sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas de Sergipe, foi realizado nesta quarta-feira, 11, no calçadão da rua João Pessoa. O objetivo foi denunciar a falta de avanços para os trabalhadores nas negociações com a classe patronal. Na ocasião, foi distribuído um panfleto mostrando a importância das categorias para a sociedade. Ato foi realizado no calçadão da rua João Pessoa (Fotos: Portal Infonet)
Ele lembrou que desde o final de fevereiro que as categorias vêm tentando negociar com o patronato a Convenção Coletiva 2010-2011 com avanços para os trabalhadores. “Em lugar disso, os patrões rasgam a nossa pauta e só apresentam o que lhes interessa: mais trabalho, criação de banco de horas, retirada de direitos e apenas reposição da inflação, com aumento real zero para as categorias. Dessa forma, não há como negociar”, ressalta. George Washington (de preto): “Hoje é dia de fazer barulho”
piso de menos de um mil reais. Hoje é o dia de fazer barulho para mostrar a situação absurda pela qual as categorias estão passando”, diz. Fernando Cabral defende a unificação dos sindicatos para fortalecer a luta
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