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(Fotos: Portal Infonet) |
Uma nova rodada de negociação entre os Sindicatos dos Jornalistas (Sindijor) e Radialistas e o Sindicato Patronal dos Veículos de Comunicação aconteceu na manhã desta quarta-feira, 8 na Superintendência Regional do Trabalho (SRT). Na ocasião as discussões ficaram principalmente na questão do reajuste salarial para 2010/2011. Enquanto os jornalistas e radialistas querem um aumento de 5% mais o reajuste no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 6,3%, o sindicato patronal quer conceder apenas 5%, índice menor do que a inflação do período.
Na oportunidade o representante do Sindicato dos Patrões, Messias Carvalho que havia recebido na semana passada uma pauta de reivindicações dos jornalistas com nove itens, também recebeu a pauta dos radialistas também com nove itens. Ele disse que iria discutir as reivindicações com o sindicato patronal em uma reunião e a nova rodada de negociação entre os patrões e trabalhadores ficou marcada para a sexta-feira, 17, às 9h30 na própria SRT.
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Jornalistas e radialistas fazem protesto no Centro de Aracaju |
Dentre os nove itens reivindicados pelos jornalistas e radialistas, cinco são comuns para as duas categorias. São eles: reajuste salarial com a variação integral do INPC acrescido de 5%; auxílio-refeição; assistência médica e odontológica com desconto de 15% no salário; liberação de dirigentes sindicais sem prejuízo de vencimentos e benefícios; e o auxílio-creche para jornalistas a partir do término da licença maternidade.
Entre os quatro itens restantes dos jornalistas constam remuneração adicional de 100% no valor da hora trabalhada nos domingos e feriados, além de um dia de folga; gratificação de chefia não inferior a 40% do salário praticado na empresa; regras para a matéria paga; e pagamento em dobro para jornalistas que trabalhem com exclusividade para determinada empresa.
De acordo com o presidente do Sindijor, George Whasginton, a campanha entre radialistas e jornalistas é conjunta. “Eles querem negociar 5% e nada mais, isso é menor do que o índice da inflação. È importante destacar a valorização dos profissionais de Comunicação e o reajuste que não deve ser menos de dois salários mínimos, pois isso é injusto. Se eles apresentarem qualquer coisa em cima da pauta a gente avança, caso contrário a categoria que está unida vai reagir”, aponta.
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O representante do Sindicato Patronal, Messias Carvalho |
Para o presidente do Sindicato dos Radialistas, Fernando Cabral, há dois anos as negociações acontecem em busca da valorização profissional. “Historicamente os patrões nunca olharam para a nossa valorização”, destaca.
Apoiaram o movimento dos jornalistas e radialistas, a CTB, Federação dos Radialistas, CUT, Sintrase, Sindicato dos Gráficos, Abraço (Rádios Comunitárias) e alunos da UFS.
Por Bruno Antunes
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