IML: corpo sem identificação oficial (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
O corpo do jovem José Alexandro de Oliveira Santos, 24, foi encontrado na noite desta terça-feira, 3, numa cova rasa às margens da Estrada do Forno, localidade bem próxima à cidade de Porto da Folha. Segundo a família, o jovem foi sequestrado no dia 22 do mês passado, retirado à força da própria residência da vítima na cidade de Porto da Folha. “Retiraram ele e deixaram a casa toda revirada”, informou uma das irmãs dele, que não se identificou para o Portal Infonet.
O corpo estava parcialmente enterrado e foi visto por volta das 20 horas da terça por pessoas que transitavam naquela estrada e acionaram a polícia, segundo informações do delegado Josiolan Machado Eugênio, do município de Porto da Folha. Alexandro seria usuário de drogas e teria sido vítima de comentários maldosos na cidade.
De acordo com o delegado, o jovem teria puxado o cabelo de uma garota e dito um palavrão, mas acabou sendo acusado por prática de estupro. “Trouxemos o caso para aqui para a Delegacia e ficou confirmado que não houve nem tentativa de estupro”, comentou o delegado.
Briga
A família informou que cerca de dois dias antes do sequestro, Alexandro se envolveu em uma briga e decidiu prestar boletim de ocorrência na Delegacia da cidade. “Ele foi para a delegacia, mas foi expulso, nem fez o BO porque os policiais se recusaram”, conta a irmã. “E quando ele desapareceu, prestamos queixa e não vimos muito empenho da polícia para localizar meu irmão”, revelou.
O delegado Josilan Machado disse que desconhece o suposto descaso denunciado pela família e garantiu que, desde que recebeu o comunicado do desaparecido, tem realizado diligências, ouvindo a população na tentativa de localizá-lo. O delegado não tem informações oficiais da identificação do corpo, mas não descarta a possibilidade de ser efetivamente o jovem devido às roupas. “O corpo estava com as mesmas roupas que ele estava vestido quando desapareceu”, ressaltou o delegado.
A causa da morte não foi identificada e o motivo do crime também é desconhecido. O delegado ainda não definiu uma linha de investigação específica, mas não descarta a possibilidade de vínculo com as acusações do falso estupro e também com drogas, devido ao vício da vítima. O corpo já estava em estado de putrefação e o laudo do Instituto Médico Legal (IML) ainda não foi concluído.
Por Cássia Santana
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