“Quer um abraço?” foi dessa forma que adeptos do movimento ‘Free Hugs’ (Abraço Grátis) realizaram um ato de carinho no Centro da capital, na tarde desta terça-feira, 22. Muitos transeuntes passavam sem entender muito bem o que aqueles seis jovens faziam com cartazes que traziam desenhos e frases com o convite amigo de “Abraço Grátis”, mas ao final entendiam e muitos aderiram ao agrado. Em Sergipe, seis jovens já aderiram ao movimento
“Acho fundamental a iniciativa. Há uma falta de amor ao próximo. O abraço inesperado assusta a qualquer um. Ele sai rindo ou mesmo sai de perto sem entender. Quando você não abraça, não transmite essa falta de amor. Essa iniciativa tem que continuar, porque o amor deve continuar”, declara a
comerciária, Aida da Silva, que presenciou o ato dos jovens sergipanos.
A mobilização de abraços iniciou ao lado do edifício Maria Feliciana e seguiu pelo calçadão da João Pessoa. “Continuaremos com a campanha futuramente. A do mês passado teve três integrantes. O início é mínimo, mas com certeza outros irão participar”, é o que acredita um dos integrantes do movimento, Filipe Freitas.
Começo
A iniciativa dos “Free hugs partiu do australiano Juan Mann, em 2004, quando ele, na época com 22 anos, voltou de Londres para Sidney. Sentindo-se só, dois anos depois realizou no calçadão de Pitt Mall Street, local em Sidney o ato, estendendo um cartaz escrito “Free Hugs” e saiu à rua em busca de afeto.