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Geraldo Soares (Fotos: Kátia Susanna/Portal Infonet) |
Na tarde desta terça-feira, 10, o juiz da 3ª Vara Federal da Justiça de Sergipe, Edmilson Pimenta, afirmou que os presos são advogados e que só podem ser transferidos para um local que se ajuste à lei. O magistrado ressaltou ainda que não tem previsão de quando os presos serão transferidos. “Por hora eles vão continuar no Cope”, diz.
No período da manhã, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que não tem interesse em continuar com presos no Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope). De acordo com a SSP a sala onde Carlos Augusto Fiel, Geraldo Soares Dias e Ângelo Ernestro Ehl Barbosa estão detidos é utilizada pelos delegados para os trabalhos de investigação do complexo.
Exames
Também na manhã de hoje, 10, os presos deixaram o Cope para a realização de exames de corpo de delito. Eles foram transportados em uma van até o Instituto Médicos Legal (IML), onde passaram cerca de cinco minutos e retornaram para o
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Momento em que a van chegava ao IML |
complexo.
Transferência
O diretor do Cope, delegado Everton Santos, explicou que recebeu a documentação dos presos da Polícia Federal e que realizou exames de corpo de delito. O delegado esclareceu que depende da liberação do juiz da 3ª Vara Federal da Justiça de Sergipe, Edmilson Pimenta, para que os presos sejam transferidos para uma unidade prisional. O pedido de transferência dos presos acontece um dia após a denúncia de que os presos estavam tendo privilégios no Cope.
O delegado esclareceu ainda que os presos por ter nível superior não podem se misturar com presos comuns, mas recebeu a garantia de que no sistema prisional tem uma cela especial para os detidos. O delegado afirmou que ainda não sabe para qual presídio os três serão transferidos.
Revogação
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O juiz Edmilson Pimenta disse que por hora os presos vão continuar no Cope |
O juiz Edmilson Pimenta afirmou que esta analisando o pedido de relaxamento de quatro prisões e que no final da tarde terá um parecer sobre a situação.
Arremate
A operação Arremate desarticulou uma quadrilha de empresários e leiloeiros que fraudavam leilões judiciais e extrajudiciais. Um prejuízo que chegou a envolver cerca de R$ 35 milhões somente nos leilões da Justiça Federal e do Tribunal Regional do Trabalho.
Por Kátia Susanna
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