Juiz inicia julgamento de acusado por morte de carroceiro

Momento em que a primeira testemunha presta depoimento (Foto: Portal Infonet)

O juiz Alício de Oliveira Júnior, da 5ª Vara Criminal e presidente do 1° Tribunal do Júri de Sergipe, deu início ao julgamento de Genilson Santos Ribeiro, acusado pela morte de Ademilson, conhecido como Aritana, assassinado a tiros em 2008, no conjunto Bugio, em Aracaju. O réu ficou foragido da justiça por um longo período, o processo foi suspenso e teve continuidade no ano de 2017 quando Genilson Ribeiro foi localizado e preso em cumprimento de mandado judicial expedido pela 5ª Vara Criminal de Aracaju.

Na noite do crime, a vítima conduzia uma carroça e estava na companhia de um irmão, classificado como testemunha ocular do crime, que, posteriormente, morreu vítima de câncer. De acordo com um outro irmão da vítima, que prestou depoimento nesta sexta-feira, 6, na sessão de julgamento, o rapaz que morreu de câncer teria conversado com ele sobre o crime e teria declarado que reconhecia Genilson Ribeiro como autor dos disparos da arma de fogo que atingiram Aritana na noite do dia 6 de abril de 2008.

Prisão

Em 2017, Genilson Ribeiro foi localizado pela polícia, que cumpriu o mandado de prisão expedido contra ele. Com a prisão do suspeito, o processo, que estava suspenso, teve continuidade e a primeira fase foi encerrada no ano passado. O julgamento foi iniciado na manhã desta sexta-feira, 6, com o depoimento de um dos irmãos da vítima, que confirmou ter ouvido do outro irmão que faleceu de câncer a revelação de que Genilson Ribeiro teria sido o autor dos tiros disparados contra Aritana, no momento em que ele trafegava, conduzindo a carroça, pela rua Terezinha Macedo da Silva, no Bugio.

Na denúncia, o Ministério Público Estadual classificou como torpe o motivo do crime, também classificado como hediondo pela acusação. Conforme os autos, o acusado teria passado de bicicleta pela carroça em que Aritana se encontrava, chegou a cumprimentá-lo e, na esquina seguinte, teria agido para matá-lo. Apesar de outras pessoas na carroça, apenas Aritana foi atingido na cabeça, sofreu traumatismo crânio encefálico decorrente de disparo de arma de fogo e morreu no local.

A defesa pediu a absolvição do acusado por insuficiência de provas. Mas o Ministério Público manteve a denúncia. De acordo com os autos, Aritana já vinha sofrendo ameaças e o crime teria ocorrido como espécie de vingança pela morte de um dos irmãos de Genilson Ribeiro, cuja execução teria envolvimento de Aritana. O julgamento prossegue no Fórum Gumercindo Bessa.

por Cassia Santana

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