Juiz paralisa explosão de dinamite em mineradora

Manoel da Costa Neto, juiz de São Cristóvão (Foto: Arquivo Infonet)
O caso da mineradora Vaza Barris, que quer detonar 7.500 quilos dinamite em uma área localizada próximo a centenária fazenda Escurial, a beira do Rio Vasa Barris, em São Cristovão, para a construção de um empreendimento, se prolonga há mais de um mês. Após o juiz da comarca de São Cristóvão, Manoel da Costa Neto, no dia 25 de fevereiro deste ano ter proferido decisão em 1ª instância contra a explosão de tal quantidade de dinamite, os advogados da mineradora recorreram e também perderam o recurso. O juiz ordenou que o explosivo já instalado seja recolhido, sob pena de multa única de R$ 1 milhão.

De acordo com o do juiz Manoel da Costa Neto, a explosão somente poderá ser autorizada após uma vistoria de uma perícia especializada que aponte qual seria a quantidade necessária para detonar as rochas existentes no local.

“Eles estão parados, segundo a mineradora. Ao invés de prosseguir na via judicial, eles desistiram do poder judiciário e estão apelando para as rádios e para a imprensa. Eu não sou técnico, mas julgo que 7.500 quilos dinamite geraria uma explosão gigantesca com conseqüências desconhecidas. Por isso acredito que poderia ser feito como outras mineradoras fazem e explodir aos pouco. Porém só uma perícia pode determinar isso. Temos pessoas capacitadas no judiciário para executar esse trabalho de inspeção, temos um engenheiro competente. Tivemos uma reunião com dirigentes e eles aceitaram essa inspeção”, informa.

Por Bruno Antunes

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