Juíza ouve testemunhas do caso Albano Fonseca

Ainda está acontecendo a audiência de instrução, iniciada no início da tarde de hoje no Fórum Gumercindo Bessa, na 5ª Vara Criminal, na qual a juíza Iolanda Guimarães ouve as testemunhas no processo contra Albano Almeida Fonseca. O estudante, que está preso desde o início do ano na Penitenciária de São Cristóvão, é acusado de estuprar a professora I.T. M., 29 anos, sua ex-namorada, e matar a mãe da mesma, Maria Auxiliadora Tavares Meneses, 64 anos. Segundo a família das vítimas, além desse crime, Albano já teria cometido outros dois estupros. “Ele chegou a ser condenado e cumpriu parte da pena na penitenciária da Areia Branca, mas foi solto. Agora, como cometeu este novo crime, ele deve voltar e cumprir o restante da pena que lhe havia sido indultada. Tenho certeza também que este Tribunal finalmente fará Justiça e ele será condenado”, torce Damocles Alves Menezes, pai de I.T.M. Hoje, a juíza, acompanhada do promotor Rogério Ferreira e do defensor Almo Batalha, ouve os depoimentos de oito pessoas, além do próprio acusado. Posteriormente, durante o andamento do processo, devem ser ouvidas as alegações das partes – acusação e defesa – e seus respectivos pedidos. Após tudo isso, a juíza deve pronunciar a sentença admitindo a acusação, ou não, e ensejando a ida do réu ao tribunal do júri. “Todo crime doloso contra a vida é julgado por júri popular”, explica o promotor. Enquanto as testemunhas eram ouvidas pela Justiça, dezenas de colegas e alunos da professora I.T.M. ficaram em frente ao fórum, com faixas e cartazes clamando por justiça. Segundo a Ubaldina Santana, secretária geral do Sintese, a categoria não poderia deixar de apoiar a professora. “Além de professora ela é uma mulher, vítima de uma violência bárbara, perpetrada dentro de sua própria casa. Esperamos que este indivíduo receba o que merece, para que não volte a repetir o que fez”, diz. Para a professora, este momento é crucial e o apoio dos colegas e alunos essencial. “O apoio de colegas, amigos, familiares, alunos e ex-alunos é muito válido, porque não quer incitar a violência, mas a Justiça. Eles estão de forma silenciosa na porta do Tribunal, prestando solidariedade a nossa família, que ainda está muito abalada. E no depoimento que darei a juíza só falarei a verdade. Direi que ele não estava bêbado, que a faca não era da minha casa e que fui vítima de violência física e sexual”, afirma I.T.M.

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