Foi lançado na tarde desta sexta-feira, 27, na Sociedade Semear, a Política de Governo para a Promoção da Igualdade Racial, pela Secretaria do Trabalho da Juventude e da Promoção da Igualdade Social, através da Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Coppir). A proposta surge com o objetivo de reduzir as desigualdades raciais no Estado – focando na população negra – através da combinação de políticas em diversas áreas do Governo do Estado, como um novo modelo de desenvolvimento para Sergipe. 
Representantes quilombolas
“Essas políticas do Governo Federal já são alvos da implantação aqui no Estado, através da organização desse segmento e de uma ação voltada para o resgate da cidadania, tanto dos povos ligados aos terreiros, quanto às comunidades quilombolas devidamente já reconhecidos pela Fundação Zumbi dos Palmares. Isto aconteceu por um estudo antropológico que apresenta de fato uma história de sofrimento e perseguição de alguns grupos espalhados no Estado e que de fato são consideradas comunidades afro-descendentes”, diz o secretário de Estado do Trabalho da Juventude e da Promoção da Igualdade Social, Roberto
Brandão. 
Roberto Brandão
Estiveram presentes na solenidade gestores municipais, autoridades locais, representantes do movimento negro e de comunidades quilombolas, além da presença da secretária de Políticas Públicas de Igualdade Racial do Governo Federal, Maria do Carmo Vieira.
Ela comentou sobre sua vinda para o evento. “Com os cumprimentos da ministra Matilde Ribeiro recebemos este convite do governador Marcelo Déda, que é de grande importância para Sergipe. Traremos a colaboração para o Governo do Estado no sentido da ajuda em acompanhar e coordenar tais políticas para promoção da igualdade”.
Representando a ONG Criliber, formada por moradores da
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| Maria do Carmo |
Maloca, José Pedro dos Santos comentou sobre a participação da organização nas políticas públicas. Onde será trabalhada ações “com as demandas das políticas transversais”.
Quilombolas
No Brasil, calcula-se hoje cerca de 2.842 comunidades quilombolas (remanescentes dos quilombos, – aquelas repúblicas de homens livres formadas pelos escravos que se livraram do cativeiro mais atroz e partiram para a vida nova) e 34 delas estão em Sergipe. Cada uma delas tem suas próprias questões sociais, culturais, territoriais, guardando saberes de tempos perees e persistindo, sobrevivendo e resistindo.
