Em um país onde a tiragem média de um livro não ultrapassa os dois mil exemplares, soa inacreditável que o governo tenha taxado em 9,25% a importação de livros, revistas e jornais. A taxa é relativa ao Pis/Cofins que deve ser paga quando o produto chega ao Brasil. Isto significa dizer que, na ponta final, o leitor, o aumento deve ficar na ordem de 10 a 15%, o que, sem dúvida, é um absurdo. A taxa está em vigor desde maio último e já movimenta setores políticos em Brasília. Um projeto de lei, para restabelecer a isenção constitucional aos livros, começará a ser apreciada em breve. Enquanto isso, a cobrança está em vigor… A taxação vai prejudicar a circulação do livro brasileiro no Exterior, de acordo com a lei da reciprocidade.