Negociação política e participação nas mobilizações dos servidores, esta é a postura que o PC do B adota sobre a reforma da previdência. Desde o início da proposta do governo que o PC do B tem uma posição crítica quanto a reforma da previdência. Consideramos que uma reforma do setor deveria priorizar a inclusão social ampliando a cobertura previdenciária para milhões de brasileiros e a preservação dos direitos dos trabalhadores, a defesa dos servidores públicos. Entregamos documento ao governo e ao ministro expondo nossas opiniões. Com opinião crítica e construtiva o PC do B votou na Comissão de Constituição e Justiça pela admissibilidade da constitucionalidade da matéria e na Comissão Especial apresentamos seis propostas visando facilitar a inclusão do setor informal, idosos e desempregados, a elevação do teto do benefício em salários mínimos, a criação de previdência complementar pública, a exclusão do seguro de acidente privado, o cálculo do valor do benefício pela média das 80% maiores contribuições e a não taxação de inativos e pensionistas. Na Câmara Federal o PC do B está trabalhando para construir posições comuns na base de sustentação do governo buscando um desfecho negociado entre o projeto do governo, as propostas do PC do B e as posições defendidas pela CUT e os trabalhadores. No movimento social votamos as propostas aprovadas no Congresso da CUT e a Corrente Sindical Classista apoia a greve dos servidores, tem lutado para imprimir mudanças essenciais no projeto apresentado pelo governo Lula para conquistar uma reforma que amplie a inclusão social , fortaleça a previdência pública e preserve os direitos dos servidores. * Bosco Rolemberg é presidente estadual do PC do B