Só para abrigar a quantidade de ossadas humanas sem identificação, o Instituto Médico Legal (IML) precisou criar um laboratório específico de antropologia forense. No local já são mais de 100 ossadas empacotadas e numeradas, no aguardo de uma possível identificação. O número representa os casos que foram se acumulando nos últimos anos. “Quando chega uma ossada, nós a limpamos e acondicionamos numa caixa”, explica José Aparecido Cardoso, diretor do IML.
Entre a centena de ossadas, está a encontrada no dia 26 de dezembro de 2018, às margens da BR-235, no município de Areia Branca. Uma família chegou a ir até o local suspeitando que a ossada pertencesse a um familiar desaparecido, mas um exame da arcada dentária – comparado com a foto da suposta vítima – descartou essa hipótese. É dessa forma que o Instituto Médico Legal vem procedendo para identificar as ossadas.
“É muito importante que as pessoas que têm familiares desaparecidos tragam uma foto ao IML, de preferência com a pessoa desaparecida sorrindo, e através de análise técnica com a arcada dentária é possível chegar a uma identificação”, detalha Aparecido. Em 2018, de acordo com o IML, foram 26 ossadas identificadas pelas três formas de identificação – exames faciais, da arcada dentária e de genética.
Por Ícaro Novaes
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