A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou uma nota afirmando que não terá recursos suficientes para pagar as mais de 200 mil bolsas destinadas a estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado nesta quarta-feira, 7. A nota foi divulgada no início da noite desta terça-feira, 6,
De acordo com a coordenação, a instituição já havia sofrido dois recentes contingenciamento impostos pelo Ministério da Economia. À época, uma das medidas tomadas pelo órgão foi assegurar, de forma urgente, o pagamento integral de todas as bolsas e auxílios. Mas, foi surpreendida, no dia 30 de novembro, com o Decreto n° 11.269 que zera por completo a autorização para desembolsos financeiros durante o mês de dezembro.
“Isso retirou da CAPES a capacidade de desembolso de todo e qualquer valor – ainda que previamente empenhado – o que a impedirá de honrar os compromissos por ela assumidos, desde a manutenção administrativa da entidade até o pagamento das mais de 200 mil bolsas, cujo depósito deveria ocorrer até amanhã, dia 7 de dezembro”, diz a nota.
O órgão disse ainda que cobrou das autoridades competentes medidas para desobstruir os recursos financeiros essenciais. Essas providências solicitadas não diz respeito apenas à regularidade de seu funcionamento, mas também para conferir tratamento digno à ciência e a seus pesquisadores.
“A CAPES seguirá seus esforços para restabelecer os pagamentos devidos a seus bolsistas tão logo obtenha a supressão dos obstáculos acima referidos”, finaliza a nota.
UFS
Diante desse cenário, estudantes da Universidade Federal de Sergipe (UFS) realizam um ato nesta quarta-feira, 07, em protesto aos bloqueios de verba dos ministérios da Educação e Economia no orçamento de 2022. Eles reivindicam o desbloqueio de recursos do orçamento de 2022, uma vez que, o bloqueio mais recente inviabiliza bolsas e auxílios do mês de dezembro.
De acordo com o presidente do DCE/UFS, João Pedro Vieira, o valor das bolsas e auxílios são fundamentais para que os estudantes permaneçam na universidade. “Isso impacta na vida dos estudantes porque eles precisam disso para pagar as contas como água, luz, aluguel. Muitos dependem unicamente disso para sobreviver”, lamenta.
Por Luana Maria e João Paulo Schneider com informações da Capes
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