Análise da equipe de pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nos números sobre saneamento e habitação da Pnad-2006 revela que, o maior desafio na área diz respeito ao aumento da cobertura de esgotamento sanitário. Afinal, ainda existem 34,5 milhões de pessoas sem acesso à coleta de esgoto nas áreas urbanas
O levantamento aponta ainda que 73,2% dos moradores das cidades conseguiram acesso simultâneo aos serviços de saneamento (água, esgoto e coleta de resíduos), o que significa um aumento de 3,2 pontos percentuais na cobertura desde 2001.
A oferta de saneamento adequado (englobando simultaneamente água, esgoto e coleta de resíduos) avançou mais nas regiões Norte e Nordeste (além da região Sul). Não obstante, em 2006, a proporção da população urbana que não conta com esses serviços sanitários é seis vezes maior no Norte e mais de quatro vezes superior no Nordeste do que do Sudeste.
Em paralelo, os serviços simultâneos de água, esgoto e coleta de resíduos avançaram mais entre a população negra do que entre a população branca no período 2001-2006. Apesar disso, nas cidades brasileiras, os negros ainda sofrem em uma proporção quase duas vezes maior com a oferta insuficiente desses serviços, quando comparados com os brancos. De modo que as desigualdades também se fazem notar sob a perspectiva racial.
Com informações do IPEA
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