Mais de 600 denúncias já foram feitas por aplicativo

Os crimes mais denunciados são caracterizados como tráfico de drogas e roubo

Decorridos pouco mais de 160 dias do lançamento do aplicativo de Disque Denúncia SE, os números são positivos e confirmar que seu objetivo está sendo alcançado. O app foi lançado no dia 12 de julho deste ano com a intenção de aproximar a população colaboradora do trabalho policial. Além disso, agora não é necessário que o denunciante se desloque até delegacias ou fóruns para fazer as denúncias, o que garante sua segurança.

Todo o sistema é simples e de fácil navegação, bastando apenas que o denunciante registre e-mail e senha para poder utilizá-lo, todos os dados fornecidos permanecerão em total sigilo. Segundo o secretário de Segurança Pública, João Batista dos Santos Júnior, a ideia é aproximar o cidadão da polícia e inseri-lo na luta contra o crime, já que a nova tecnologia vai garantir o anonimato. “A pessoa que passa a informação não se compromete em ter que comparecer à delegacia ou ao fórum para prestar esclarecimentos, mas torna-se uma parceira indispensável da segurança pública”, disse.

Em 2016, foram registrados cerca de 28 cadastros realizados por dia no aplicativo, que já conta com 4.664 usuários cadastrados. Este número representa um aumento de aproximadamente 48% de usuários em relação ao número registrado há dois meses. Já foram registradas 694 denúncias, uma média de quatro denúncias diárias. Todas as notificações recebidas passam por um processo de triagem para que se verifique a veracidade delas. Destas, por volta de 60% foram encaminhadas para a unidade responsável para averiguação.

Dessas 694, cerca de 228 registros foram feitos com os suspeitos previamente identificados. Até o último dia da coleta de dados, foram apontadas 284 pessoas denunciadas. Os crimes mais denunciados são caracterizados como tráfico de drogas e roubo.

Como utilizar

Após o cadastro, o usuário é levado à próxima tela para escolher o tipo de denúncia que deseja fazer. Uma lista de crimes é mostrada e ao clicar sobre o nome, uma tela aparece para que o usuário descreva o crime e, se desejar, pode incluir as fotos, vídeos ou mapas.

Fonte e foto: SSP/SE