Cerca de 93 filhotes de tartaruga marinha da espécie Lepidochelys olivacea, conhecida como tartaruga-oliva, foram soltos na Praia de Atalaia, durante a tarde desta sexta-feira, 17. Segundo o Projeto Tamar, a ação tem um cunho educativo porque busca aproximar a comunidade da importância da preservação desses animais e do meio ambiente.
O biólogo do Projeto Tamar, Rauber Garcia, diz que solturas como essa são realizadas em todo o Brasil, mas que há estados, como Sergipe, que apresentam grande número de desovas. “A gente tem ao longo do Brasil a reprodução desses animais. Alguns estados têm um número maior no quesito desova, como é o caso de Sergipe, com a tartaruga da espécie oliva, e da Bahia, com a espécie cabeça-dura e de pente”, explica.
Rauber conta que assim que as tartarugas são soltas no mar iniciam uma grande luta pela sobrevivência. “A estimativa nos diz que a cada mil tartarugas soltas no mar, apenas uma consegue chegar a fase adulta do clico reprodutivo”, salienta. “Muitos desses animais acabam morrendo por conta das atividades antrópicas e isso gera o declínio da espécie”, acrescenta.
Por isso que ações de soltura como esta, por exemplo, tem um grande papel no tocante à conscientização ambiental. “Essa atividade é uma atividade de educação ambiental e sensibilização para que a população possa vê-las de perto e entender a importância delas e, assim, ajudar na conservação”, destaca.
por João Paulo Schneider e Verlane Estácio
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