Mais um dos acusados pela morte do ex-deputado estadual Joaldo Barbosa foi condenado à prisão. Depois de passar mais de 48 horas no banco dos réus, Rosemberg Marques, recebeu como punição, 19 anos e seis meses de prisão. O condenado entrou em contradição no seu depoimento, e chegou a criar um mal-estar com a juíza Iolanda Guimarães e com o promotor Rogério Ferreira.   A pena será cumprida em regime fechado, no presídio de Tobias Barreto, e a decisão foi tomada apenas na noite de ontem, por júri popular. Além de assassinato, Rosemberg foi acusado de estelionato.    CONTRADIÇÃO – Um dos fatos que mais chamou a atenção da promotoria foi Rosemberg não saber como explicar porque havia telefonado, no dia do assassinato, para os policiais Emílio e Michael, apontados como participantes do crime. No mesmo dia, Marques almoçava com o delegado Edvalson Júnior. Neste local, suspeita-se que os disparos contra o deputado poderiam ser ouvidos.    De acordo com a juíza Iolanda Guimarães, Edvalson foi responsável por presidir o inquérito da morte do irmão do então vereador Pedro Firmino, crime que teria contado com a participação de Rosemberg.   Joaldo faleceu com seis tiros de pistola na porta de casa, na praia de Atalaia, em janeiro de 2003. Os demais envolvidos, o ex-deputado Antônio Francisco e o filho Garcez Júnior, recorreram ao Superior Tribunal Federal (STJ) e esperam por um posicionamento. Floro Calheiros, também apontado como um dos mentores do assassinato, continua foragido.
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