Manifestantes queimam pneus e fecham avenida em Aracaju

Uma manifestação de moradores do bairro São Conrado paralisou o tráfego de veículos na avenida José Carlos Silva (antiga Heráclito Rollemberg) no início da manhã desta quarta-feira, 18, em Aracaju. Cobrando uma solução da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) para a problemática do esgotamento sanitário, os populares atearam fogo em pneus e objetos e se mobilizaram por cerca de uma hora.

Para normalizar o trânsito na via, policiais da 2ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar foram acionados e conseguiram êxito na negociação por volta das 8h. “Logo cedo fomos acionados para controlar essa manifestação que fazia o fechamento da avenida no São Conrado. Logo quando chegamos ao local, encontramos um grupo reduzido de pessoas que questionava o aumento da taxa de esgoto oriundo da Deso. Eles exigiam a chegada da imprensa e de representantes da empresa, o que não ocorreu. Somente a partir da chegada da imprensa é que foi contornada a situação e eles saíram do local”, destacou o comandante capitão Marcelo.

Apesar da intensa mobilização, os organizadores do manifesto se mantiveram no local por pouco tempo e saíram logo após as primeiras negociações junto à Polícia Militar. Parte dos populares que estavam na região e conversaram com o Portal Infonet fizeram sucessivas reclamações sobre o pagamento da taxa de esgoto, mas não quiseram se identificar para entrevistas.

Além da polícia, atuaram na manifestação agentes de trânsito da Superintendência Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) e militares do Corpo de Bombeiros, os quais efetuaram um trabalho de resfriamento da pista e o trânsito foi liberado na sequência.

A assessoria de imprensa da Deso informou ao Portal Infonet que a reclamação dos moradores se referiu à necessidade de desobstrução da rede de esgoto do bairro. “Eles alegaram que pagam caro e que querem assistência na desobstrução da rede. Nós garantimos que montaríamos uma força-tarefa e já estamos com nossas equipes no local para resolver o problema”, destacou o assessor Flávio Vieira.

por Daniel Rezende