Maria do Carmo citou um exemplo de uma cidade no interior do Estado que estaria recebendo o atendimento de psicólogos. A senadora defende a idéia de que o povo sergipano precisa de trabalho, e não de tratamentos dessa natureza. Para ela, o importante é que se dê emprego para a população, antes de cuidar da mente. Segundo a primeira-dama, a sua Secretaria (da Pobreza), apresenta um outro foco: priorizar o tratamento das famílias, o coletivo, ao invés do individual. Segundo a primeira dama, o tratamento individual não foi esquecido, mas o foco da Secretaria durante o ano de 2004 foi outro. Para a senadora, o ano de 2005 será de consolidação e de sedimentação do trabalho da Secretaria de Combate à Pobreza. A senadora informou que em 2005, é provável que ela volte a assumir o cargo de secretária (do qual foi exonerada esta semana para cumprir seu mandato em Brasília), mas que isto vai depender dos interesses do Estado. A primeira-dama fez um apelo para a população sergipana: que vão visitar os internos do Cenam porque “cada um daqueles meninos são como se fossem nossos filhos”, disse. “São meninos que têm uma história complexa de relacionamento familiar. Pode visitar, mas não pode ir pra lá pra perturbar a cabeça deles, porque são cabeças sofridas”, continuou ela. Outro destaque da parlamentar foi a questão da Feirinha de Natal. Para ela, a Feira, que vai durar apenas até o dia 5 de janeiro, é uma importante fonte de renda para famílias que vendem seus produtos. “Estamos gerando emprego para essas famílias que só têm um lugar para vender: na Atalaia ou na outra feira. A idéia da Feirinha é essa”, explicou Maria do Carmo.“Antes da comunidade precisar tratar da cabeça, ela precisa de oportunidade”. De acordo com a senadora Maria do Carmo Alves, o programa do Governo Federal de atendimento à família é equivocado. “Acho que vai perturbar, ainda mais, a vida do povo e, também, do psicólogo”, alfinetou a senadora, que considera seu programa “Casa da Família”, mais estruturado no sentido de atender às famílias sergipanas.
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