Marinheiro é assassinado no Rosa Elze

Corpo velado no local do crime (Fotos: André Teixeira / Portal Infonet)

O marinheiro Adalto Figueira dos Santos, 54, foi assassinado a tiros na porta da residência, na rua José Prado Barreto, no bairro Rosa Elze, no município de São Cristovão. De acordo com as primeiras investigações da Polícia, no início da noite desta segunda-feira, 20, o marinheiro estava sentado na porta de casa e um rapaz sozinho, ocupando uma motocicleta se aproximou, parou o veículo, disparou os tiros e fugiu em seguida.

O Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia Plantonista por um dos filhos da vítima. Ele é taxista, estava trabalhando e recebeu um telefonema de um vizinho, informando o crime. O taxista seguiu para o imóvel, onde reside na companhia do pai, e encontrou o marinheiro agonizando, ainda com vida. “Peguei meu pai, coloquei no taxi e saí”, disse. Ele se dirigia para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), na tentativa de salvar o pai. Mas, na avenida Marechal Rondon, encontrou uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), cuja equipe tentou reanimá-lo, sem êxito.

Assassinato comove moradores e amigos da vítima

Da própria avenida, o corpo foi transferido para o Instituto Médico Legal (IML). Liberado, o corpo está sendo velado na residência da vítima. A família está transtornada. “Vamos agora enterrá-lo e esperar a justiça divina”, reage uma das irmãs do marinheiro, que prefere o anonimato.

De acordo com as primeiras investigações da Polícia, a vítima teria tido uma desavença com uma garota, acusada de furtar a carteira porta-cédula, contendo dinheiro, da vítima. Ao perceber, o marinheiro teve uma discussão com a acusada. O principal suspeito seria um adolescente, com passagem pelo Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), que seria irmão da garota acusada de furtar o dinheiro do marinheiro.

No bairro predomina a lei do silencio. Os moradores temem a onda de violência e garantem que o principal suspeito é conhecido por praticar crimes no bairro. “Esta região do Grande Rosa Elze está muito triste. É muita violência. Do nada, vem um e mata. Mata-se um hoje e já tem dez amarrados para morrer amanhã”, relata um dos moradores, que também prefere manter a identidade em sigilo.

Por Cássia Santana

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