Em greve desde o último dia 23 de dezembro, os médicos legistas do Instituto Médico Legal – IML decidiram restringir ainda mais os atendimentos. Exames como corpo delito o em pessoas fora da faixa etária determinada pelos legistas, de violência sexual praticada há mais de três dias e flagrantes com o agressor em liberdade não estão sendo realizados à uma semana.
A princípio os profissionais estão atendendo apenas crianças, adolescentes, vítimas de violência sexual até 72 horas após o ocorrido e flagrante cujo agressor já esteja preso e ainda necropsias. Para tratar das reivindicações, os 14 legistas do IML aguardam a realização de uma audiência com o governador do Estado, João Alves Filho.
No último encontro com o secretário de Segurança Pública, Luiz Mendonça, ocorrido no último dia 11, eles receberam a notícia de que o governador estaria viajando e só retornaria ao Estado após o dia 20. Segundo a presidente da Associação Sergipana de Medicina Legal – Asmel -, Solange Souza, os legistas só retornam normalmente às atividades após uma resposta concreta do governador.
A Asmel quer que o governo do estadual revise os vencimentos, com diferenciação entre as categorias. Após atendida esta reivindicação, espera-se a realização de concurso público além de, melhores condições de trabalho.
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