Médicos se recusam a atender no HPM

As novas instalações do serviço de Pronta Urgência do Instituto de Previdência do Estado de Sergipe – Ipes – mudou de local. Pelo menos fisicamente. Apesar disso, alguns médicos se recusam a prestar atendimento no novo local, o Hospital da Polícia Militar – HPM -, pois alegam que o ambiente não foi preparado para realizar serviços desse tipo.

 

De acordo com o médico José Menezes, não há condições de se prestar um bom serviço no HPM. Segundo o médico, a nova unidade conta apenas com seis leitos e não oferece uma estrutura apropriada para atendimento. Apesar de todo o impasse, a administração do Ipes está orientando os pacientes a se dirigirem para o HPM.


“O Conselho Regional de Medicina emitiu um documento dizendo que em hipótese alguma pode haver atendimento de urgência ou pronta urgência nesse local. Nós estamos visando a qualidade de atendimento e segurança ao segurado. O governo se precipitou e quis inaugurar à força um serviço de urgência que não é de urgência”, explicou o médico Marco Aurélio. O próprio médico também admitiu que a classe é pressionada pela administração do Instituto para que não efetue internação. A denúncia partiu de um paciente que foi liberado pelo médico Paulo Tarcísio antes do prazo previsto para recuperação.

 

Já o presidente do Ipes, José Lima, disse que o Conselho Administrativo do Ipes determinou a mudança de local do Pronto Atendimento e que a mudança foi comunicada na sexta-feira aos médicos e enfermeiros. O presidente leu no ar uma matéria do semanário Cinform em que era dito que o serviço poderia ser instalado sem o alvará do Conselho. “A partir de hoje o atendimento será no HPM. Se um médico não quiser comparecer, já determinei que deverá ser contratado, em caráter de urgência, outro profissional de saúde para substituí-lo”.

 

Quanto à denúncia de que há pressão sobre os médicos que realizam internamento, José Lima disse que não é de seu conhecimento que o fato seja verídico. “Acredito que há uma briga pessoal entre o doutor Paulo Tarcísio e a doutora Juvina. Fiquei esperando uma comunicação quer seja do médico, quer seja de Juvina, e nenhum deles encaminhou nada”.

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