Membros do MST são libertados em Neópolis

Foram libertados nesta quarta-feira, 19, José Augusto dos Santos Moura e Zenilde do Nascimento, membros do Movimento dos Sem Terra (MST) que participavam da ocupação no Platô de Neópolis. A desembargadora Célia Pinheiro considerou desnecessária a ordem de prisão dada pela juíza da Comarca de Neópolis, Rosivan Machado da Silva.

 

Eles foram presos acusados de ameaçar e levar a constrangimento os tratoristas que trabalham para o grupo empresarial que conseguiu a reintegração de posse da terra. Os agricultores irão responder a inquérito policial em liberdade.

 

Os advogados do MST alegaram, no pedido de habeas corpus, que a ordem de prisão foi expedida pela juíza sem o requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público. E ainda que não havia indícios suficientes que demonstrasse a autoria de seus clientes.

 

Platô

 

O Platô de Neópolis é um projeto de irrigação, que pretendia produzir frutas utilizando as águas do rio São Francisco. Os ocupantes do MST, há mais de 40 dias no local, afirmam que vários lotes foram abandonados e que outros deixaram o objetivo principal do projeto e passaram a produzir monoculturas de cana-de-açúcar.

 

Os empresários rebatem essas afirmações, segundo eles, a maioria dos 41 lotes está ocupada com plantio. Alguns lotes teriam sido abandonados por falta de crédito financeiro ou por deficiência do projeto, que não consegue irrigar a área total dos terrenos.

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