Militares em folga não querem trabalhar nas micaretas

Capitão Samuel:”Trabalho em dias de folga só se for remunerado”/Fotos: Arquivo Infonet
O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Samuel Barreto voltou a afirmar que está preocupado com a segurança das micaretas realizadas no interior, a exemplo de Itabaiana e Carmópolis.  Isso porque os policiais militares vão começar a questionar na Justiça Trabalhista, a carga horária para que só trabalhem nesses carnavais fora de época, os policiais escalados em serviço e não os que estão em folga.

Segundo capitão Samuel, em dias de folga o policial só trabalha se for remunerado.  “Até hoje nós não questionamos nada na Justiça Trabalhista, mas vamos começar a fazer isso, pois pela lei, policiais e bombeiros que trabalham na escala normal, quando tem folga é folga e só trabalha se quiser. E ninguém está obrigado a trabalhar em dias de folga sem ganhar nada”, destaca.

Ele disse que a categoria está cada vez mais desmotivada.  Faremos uma vigília nesta quinta-feira, 16 na porta do Palácio dos Despachos e na próxima semana uma assembléia geral para definir essa questão para que só trabalhem nas micaretas, os policiais escalados em serviços.  “A desmotivação dos policiais militares é muito grande e eu tenho receio que a segurança da Micarana e de outras micaretas seja prejudicada. Na escala normal, a categoria trabalha 72 horas semanais no interior e ainda ter que trabalhar nestas festas sem ganhar nada. Não é aquartelamento e nem movimento fora da ilegalidade”, enfatiza.

Não houve avanço na última reunião na Sead
Sem negociações

Capitão Samuel lembrou que a última rodada de negociações entre representantes dos policiais militares e bombeiros, secretários da Administração, Segurança Pública e adjunto da Fazenda, aconteceu antes da Semana Santa. “Nada ficou definido e até agora ninguém nos chamou para outra reunião. A mesa de negociação está parada. Entre as nossas reivindicações estão a equiparação salarial com os policiais civis, a definição da carga horária, o retorno de quase um mil policiais desviados de funções e uma política de segurança pública baseada em fatores concretos”, finaliza.

Por Aldaci de Souza

 

 

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