Minha Casa Minha Vida não teve início em SE

Um ano após o cadastro das famílias com renda entre zero e três salários mínimos no Programa Habitacional ‘Minha Casa Minha Vida’, as obras ainda não tiveram início nas cidades participantes de Sergipe.

O Programa viabiliza a construção de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos, em parceria com estados, municípios e iniciativa privada. Para famílias de baixa renda – entre 0 e três salários mínimos – o programa tem uma prestação mínima de R$ 50,00 e poderá comprometer até 10% da renda, por 10 anos.

No Estado às cidades de Estância, Itabaiana, Lagarto, Nossa Senhora do Socorro, Aracaju e São Cristóvão fazem parte do programa. O superintendente da Caixa Econômica Federal em Sergipe, Luciano Pimentel informou que diversos empreendimentos estão em fase de conclusão na Caixa.

 

Luciano Pimentel informa que diversos empreendimentos estão em fase de conclusão
“Hoje temos projetos que quando contratados irão suprir a meta estabelecida para o Estado. Para  isso foi se buscar parcerias com as empresas na identificação de áreas para a construção desses empreendimentos”, disse.

Segundo o superintendente, o Programa ‘Minha Casa Minha Vida’ irá suprir uma boa parcela do déficit habitacional em Sergipe. “Com o programa iremos suprir 14% do déficit habitacional no Estado, sendo que na construção para famílias entre zero e três salários serão 3500 habitações. Nós estamos buscando ampliar esse número para 20%”, comentou.

Sobre a questão de que haveria uma demora nas construções por conta dos valores pagos por imóvel às construtoras, o superintendente da Caixa informou que o valor repassado é o mesmo do praticado no mercado para esses tipos de imóvel.

“Existe um pleito de algumas empreendedoras para que haja uma elevação desses valores, mas nós da Caixa julgamos que esse valor é equivalente ao valor de mercado. Em Aracaju as construtoras

Alex Rocha: “Quatro empresas estão em fase de liberação”
recebem R$ 37 mil por casa e R$ 41 mil para apartamento”, informou.

São Cristóvão

Na cidade mais antiga do Estado, São Cristóvão, o prefeito Alex Rocha, falou que 6800 pessoas foram inscritas no programa e quatro empresas estão na fase de liberação de terreno.

“Serão cerca de mil casas aqui nessa primeira etapa em São Cristóvão. Depende apenas da liberação da área e legalização da Adema, além da elaboração do projeto para se entregue à Caixa. Esperamos que no início do segundo semestre, as obras tenha tido início, para incentivar, a prefeitura está incentivando as construções através da isenção fiscal”, informou.

Aracaju

Em Aracaju, cerca de 140 mil pessoas se inscreveram através da Fundação Municipal de Trabalho e

“Através do programa será criado o bairro 17 de Março”, diz Carlos Magno
Emprego (Fundat). Através do programa será criado o bairro ‘17 de março’ que fica localizado na região da zona de expansão. Porém um ano após cadastrar as famílias as obras ainda não começaram.

O presidente da Fundat, Carlos Magno explicou que o início das construções tiveram um atraso por causa de uma intervenção do Ministério Público Federal. “O Ministério Público Federal entrou com uma ação que pede antes de qualquer construção na área que seja feita a macro e a micro drenagem do terreno. Para isso serão investidos R$ 30 milhões via Ministério das Cidades”, explicou.

Magno informou que o programa poderá construir até no máximo 2500 casas na capital.  “As famílias com renda entre zero e três salários mínimos pagam 10% da renda ou quem não tem renda paga R$ 50 por mês”, disse.

Nossa Senhora do Socorro

No município de Nossa Senhora do Socorro serão construídas 300 unidades habitacionais. O secretário de Finanças do município, Carlos Américo, afirmou que até o final deste mês todas as informações para o início das obras devem ser repassadas para a Caixa Econômica.

Em todos os municípios a procura pelo programa foi grande
“Nós temos dois empreendimentos em fase de análise. Falta apenas a parte de análise de drenagem e esgotamento sanitário. Nossa previsão é de até no final do mês toda a análise estar pronta para repassarmos os dados para a Caixa Econômica. Os empreendimentos darão origem a 300 unidades habitacionais e serão investidos R$ 13 milhões”, afirmou.

Destaque

Sergipe é destaque nacional no ‘Programa Minha Casa, Minha Vida’ para famílias com renda superiores a três salários mínimos. Na próxima semana a Caixa Econômica irá contratar 14 empreendimentos com 1600 unidades e investimentos previstos na ordem de R$ 140 milhões.

Para incentivar as construções de baixa renda as Prefeituras em parceria com a Caixa Econômica, devem realizar o cadastro das pessoas da cidade, além da desoneração fiscal para construtoras. Além disso, elas podem também conceder o terreno e realizar obras de infra-estrutura. Os critérios prioritários de seleção nacional da Caixa são: Famílias residentes ou desabrigadas de área de risco e inundadas e Famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar.

Por Bruno Antunes

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