Missão de empresarial em Angola começa a dar resultados

A missão sergipana que no primeiro semestre deste ano visitou Angola, na África, já começa a dar bons frutos para os empresários de Sergipe. Um exemplo disso é a Petrolab. Fabricante de produtos químicos utilizados na produção de petróleo, a empresa já tem contrato para começar, já neste segundo semestre, a exportar para o país africano.

De acordo com Carlos Correia, diretor-executivo da Petrolab, a empresa planeja construir sua primeira unidade de produção no exterior dentro de um prazo de dois anos. Além disso, ele acrescentou que mais contratos de venda estão sendo negociados com sete países da África e do Oriente Médio.

A expectativa para a empresa neste ano de 2005 é de crescimento. Para atender à demanda de exportação, a Petrolab deverá triplicar sua capacidade de produção até o fim do ano. O diretor-executivo explica que a previsão é de que o faturamento da empresa, que foi de US$ 5 milhões no ano passado, aumente 40% em 2005, fechando o ano em cerca de US$ 7 milhões.

Carlos Correia disse que conseguiu atingir seus objetivos de entrar em novos mercados. Correia, que além de diretor é sócio da Petrolab, parece bastante satisfeito e explica que as negociações com empresas de petróleo da Nigéria, Líbia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Sudão, Omã e Qatar já estão em fase avançada. “Já está quase tudo certo para começarmos a vender para esses países também. Em setembro ou outubro eu devo ir até lá e podemos já fechar negócios”, conta Correia.

Ainda com relação a Angola, o executivo informa que já tem contrato de exportação pelo período de dois anos, firmado com duas empresas que fornecerão os produtos para a Sonangol, empresa estatal petrolífera de Angola. Conforme Correia, os contratos prevêem a exportação de uma cesta de produtos químicos a exemplo de anti-corrosivos, líquidos que retiram oxigênio e ácido sulfídrico dos minerais extraídos.

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