Moema Mary: moradores fecham avenida Euclides Figueiredo

Manifestantes fecham avenida (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Os moradores do Loteamento Moema Mary, no bairro Santos Dumont, voltaram a se manifestar para reclamar da falta de infraestrutura da localidade. Os manifestantes interromperam o trecho da avenida Euclides Figueiredo, próximo ao loteamento, queimaram pneus e prometem realizar mobilização semelhante mensalmente até encontrar a solução para os problemas que enfrentam há vários anos.

No entendimento dos moradores há descaso do poder público municipal. “Estamos aqui mais uma vez para chamar a atenção das autoridades e os problemas continuam os mesmos”, desabafa o motorista Leandro Silva, que compõe a comissão de moradores do loteamento.

“Há um completo descaso da prefeitura. A gente já se reuniu, mas a prefeitura diz que o loteamento está irregular. Como irregular, se a gente paga IPTU e há autorização da própria prefeitura? Tem gente que comprou lotes financiados. Como, então, é irregular?”, interroga o motorista Márcio Vieira, que também integra a comissão de moradores.

Vieira exibe documentos que demonstram aprovação da PMA

A Empresa Municipal de Urbanismo (Emurb) reconhece os problemas, mas alega que só realizará os serviços de pavimentação necessários quando houver decisão judicial. Segundo a assessoria de imprensa da Emurb, o prefeito realmente se comprometeu a solucionar os problemas, mas há questões pendentes devido a irregularidades detectadas nos projetos e na planta urbanística apresentados pela empresa responsável pelo loteamento. Na ótica da Emurb, a documentação exigida apresentada pelo loteador está irregular, em confronto com a legislação vigente.

Mas o loteador [a Jualuzi] garante que apresentou toda a documentação necessária, que já refez os projetos e que a continuidade das obras depende de autorização oficial da Emurb para desmontar um morro existente nas imediações, conforme informações repassadas pela assessoria de imprensa da empresa.

A Emurb, por sua vez, revela que só poderá adotar os procedimentos quando ocorrer decisão judicial em processo que tramita no Judiciário sergipano.

Por Cássia Santana

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