Os atentados terroristas nos Estados Unidos, no que vai entrar para a história como o 11 de setembro negro, além de ter destruído o símbolo do capitalismo americano – as duas torres do World Trace Center, escancarou a crise pelo qual passa a aviação no mundo inteiro. A situação é mais grave quando se sabe que praticamente nenhuma empresa de aviação comercial vai ter lucros este ano. No Brasil, a situação não poderia ser diferente. As três maiores empresas vivem momentos difíceis. A Transbrasil, além de ter fechado escritórios em muitas cidades, dispõe apenas de 5 aeronaves para voar. A Varig luta para debelar os prejuízos, mas a situação parece ser pior na Vasp. A empresa de Wagner Canhedo muito raramente cumpre os horários. Pelo menos no que se relaciona a Aracaju, são constantes os cancelamentos de vôos ou, na melhor das hipóteses, os seus atrasos. Na última semana, o vôo que saiu de Campinas deixou seus passageiros em Aracaju 12 horas depois da partida, que aconteceu às 6 horas da manhã. Para a Vasp é mais fácil e mais rápido chegar a Europa do que trazer passageiros ao Estado.
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